Ruptura fecha 2020 em 11,86% e índice é o mais alto desde 2017

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Mesmo com a pandemia, o índice de ruptura, que mede a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados, foi de 11,86%, 1,78% mais alto em relação a 2019 quando a média do ano foi de 10,08%. Conforme aponta estudo desenvolvido pela Neogrid, empresa especializada na sincronização da cadeia de suprimentos. Ao longo de 2020 o maior índice foi atingido em maio quando o número bateu os 12,57%.

A média anual de ruptura é a mais alta desde 2017. O índice, que girava na casa dos 10% (2017: 10,97%; 2018: 10,01%; 2019: 10,08%) chegou a 11, 86% em 2020.

O balanço da Neogrid ainda traz um ranking com os 10 produtos com maior ruptura em 2020. Os ovos puxam a lista com 22,73% e um aumento de 4,9% em relação a 2019 quando o índice foi de 17,83%. Outro destaque são as cervejas que bateram recorde em 2020 e encerraram o ano com ruptura na casa dos 18,38% em dezembro. Em média, a ruptura da cerveja foi de 14,28% em 2020.

“No caso dos ovos o cenário é explicado porque os supermercados seguraram a compra dos ovos para negociar os preços, que subiam devido ao aumento do valor dos insumos de avicultores, e ao mesmo tempo a demanda por esse item se manteve forte na pandemia. Muitos consumidores passaram a cozinhar mais em casa e a consumir ovos para o preparo de pães e bolos. Sem falar que os ovos também serviram como substituto das carnes, que tiveram grande aumento de preço em 2020. Mas vale destacar que não houve um cenário de desabastecimento, o que faltaram foram variedade e marcas. Por exemplo, o consumidor encontrava apenas as marcas x e y do ovo branco e não a marca z de ovos caipiras”, explica Robson Munhoz, CCO da Neogrid.

Confira o ranking:

 

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