Marcas da P&G podem desaparecer

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A indústria de bens de consumo está oferecendo às pessoas mais produtos do que elas querem, afirmou Alan G. Lafley, executivo-chefe da Procter & Gamble (P&G),  ao anunciar a decisão radical da companhia de eliminar até 100 marcas. A P&G é dona de diversas marcas no Brasil, entre elas, Ariel, Pampers, Hipoglós, Oral-B e Koleston.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, Lafley  anunciou o plano como complemento de um esforço para revitalizar o enfraquecido desempenho financeiro da companhia. A decisão vai se refletir em todas as empresas do setor de consumo, que há anos operam sob a suposição de que oferecer o maior número de escolhas possível é uma coisa boa.

“Há muitas evidências em uma série de categorias de nossos negócios, de que o consumidor realmente não quer mais variedade e possibilidades de escolha. O consumidor quer manter sua vida simples e conveniente”, disse o executivo-chefe da P&G, um dos profissionais mais respeitados do setor.

Lafley disse que a maior fabricante de produtos de consumo do mundo vai vender ou descontinuar de 90 a 100 marcas das áreas de cuidados pessoais e cuidados domésticos, que respondem por cerca de um décimo de suas receitas. O objetivo é concentrar-se nas 70 a 80 marcas em que a companhia é líder de mercado.

A P&G planeja fazer os cortes nos próximos 12 a 24 meses, mas não revelou os nomes das marcas que serão descartadas. As marcas que serão mantidas incluem as 23 que têm vendas globais anuais de US$ 1 bilhão a US$ 10 bilhões, entre elas o xampu Head & Shoulders, as fraldas Pampers, o creme dental Crest e o detergente Tide.

 

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