Exclusivo: Os 5 desafios do food service no Brasil

0 142

O mercado Brasileiro é caracterizado por mais de 80% de estabelecimentos independentes no setor de alimentação fora do lar, aponta o Instituto de Foodservice Brasil. Com a missão de desenvolver e melhorar a comunicação e parceria entre os elos que formam este setor, o coordenador-geral do IFB, Tupa Gomes, abriu o quadro de palestras do 5º Fórum Foodservice Brasil promovido pela GS&MD – Gouvêa de Souza, nesta quinta-feira (02). O encontro aconteceu em São Paulo e reuniu mais de 250 empresários da indústria, do setor atacadista distribuidor, operadores logísticos e prestadores de serviço. No evento, foi ressaltada a visão sobre o mercado, permitindo a toda cadeia de valor , a organização de forma mais eficiente e adequada para atender o consumidor final.

Confira abaixo os cinco desafios do food service segundo Tupa Gomes, CEO da Martin Brower e coordenador-geral do IFB:

1 – Economia: A síndrome do 7×1. “O Brasil tem uma inflação média de 7% ao ano e crescimento de 1% do PIB. Isso é fatal no desenvolvimento do consumo”, explica o executivo. Gomes conta que, com preços maiores que se refletem nos menus em restaurantes, o crescimento da população que consome é afetado.

2 – Dados de mercado: O mercado de alimentação fora do lar carece de informações sobre consumo, intenção de compra, distribuição, operação logística e varejo. “O IFB lançou sua primeira pesquisa em junho deste ano e, a partir de 2015, serão dois levantamentos anuais para dar fôlego e dar um norte aos envolvidos nesta cadeia”, diz o coordenador-geral do instituto.

3 – Logística: O modal brasileiro é predominantemente do transporte rodoviário. “Se você comparar com outras economias, existe a utilização de outros meios como ferroviário e cabotagem”, avalia Tupa Gomes. Somando a isso, o executivo ressalta a ineficiência em impostos e a própria infraestrutura rodoviária nacional.

4 – Operação: Um típico operador recebe, em média 30 fornecedores por semana. Já, um operador de padrão de classe mundial como o McDonald’s recebe um distribuidor. “Pedir, receber, estocar e atender o distribuidor ou operador demanda tempo. Diminuir essas visitas pode ser mais eficiente”.

5 – Segurança Alimentar: “Não quero dizer que seja inseguro comer no Brasil, mas o controle de temperatura e rastreabilidade de produtos ainda é um grande desafio pra os operadores logísticos que aqui fazem suas entregas”, argumenta Gomes, CEO da Martin Brower.

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.