Consumo de analgésicos e vitaminas cresce durante a pandemia

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Durante a pandemia, analgésicos e vitaminas passaram a compor mais de 70% do volume da cesta de medicamentos OTC, os de venda livre. A preocupação em aumentar a imunidade é um dos principais fatores para esse desempenho. É o que aponta um estudo da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.

Destaque para as vitaminas e multivitamínicos que ganharam mais de 1.7 milhões de novos lares compradores no segundo trimestre de 2020, em comparação com o primeiro.

Antes da quarentena, em fevereiro, os shoppers com mais de 50 anos eram os principais responsáveis pelo consumo, com um gasto médio mensal de R$ 52,00 em suplementos vitamínicos, representando quase metade do faturamento da categoria. Já os analgésicos são mais consumidos por lares com crianças de até 12 anos e, em março, esse público foi responsável por 52% do faturamento da categoria.

Em quase todo o Brasil ocorreu grande estoque desses produtos sem necessidade de uso imediato, com exceção da Grande Rio de Janeiro e do Interior do Estado de São Paulo. Compras de produtos de menor custo, incluindo genéricos, e o compartilhamento entre membros de cada família, foram outros pontos em comum.

O medo de aglomerações e a necessidade de comprar perto de casa, impulsionou canais de vizinhança e neste contexto, os canais de Farmácia Independentes ganharam mais participação no decorrer dos meses nos mercados de antigripais.

O painel OTC da Kantar representa 57 milhões de domicílios em todo o Brasil e 190 milhões de indivíduos auditados de forma contínua, e abrange todos os canais, de grandes redes a independentes. Somente entre janeiro e junho deste ano, a Kantar auditou mais de 90 milhões de transações nesse mercado.

 

 

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