Confiança do consumidor brasileiro sobe pela pela primeira vez em dois anos

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Depois de um longo período de baixa, o Brasil, a maior economia da região latinoamericana, viu seu nível de confiança do consumidor subir pela primeira vez em dois anos, a 84, 10 pontos a mais do que no segundo trimestre. Ainda que  o resultado aponte recuperação, segue abaixo da linha de otimismo do índice de confiança da Nielsen.

Segundo a mais recente Pesquisa Global da Nielsen sobre Confiança do Consumidor,  que mede a percepção de perspectivas de empregos locais, finanças pessoais e intenções imediatas de gastos, a melhoria da confiança no terceiro trimestre é evidente em 6 dos 7 mercados latino-americanos medidos, enquanto as pontuações variaram de uma alta de 104 no Peru a uma baixa de 57 na Venezuela.

De acordo com o estudo, o sentimento de finanças pessoais dos entrevistados brasileiros saltou 12 pontos percentuais, a 63%, o panorama de empregos subiu oito pontos percentuais, a 24%, e as intenções de gastos imediatos aumentaram cinco pontos percentuais, a 33%, do segundo ao terceiro trimestre. Quando questionados se acreditam que o país está em uma recessão econômica, 92% dos entrevistados acreditam que sim (vs. 95% Q2) e 48% (vs. 51% Q2) acha que a situação permanecerá assim nos próximos 12 meses.

Na tentativa de economizar mais nas despesas domésticas, os brasileiros adotam algumas importantes ações como diminuir entretenimento fora do lar (63%), gastar menos com roupas novas (56%), poupar na conta do gás e eletricidade (51%) e comprar produtos de marcas mais baratas (48%). Depois de cobrir os gastos essenciais, as principais prioridades deles para utilizar o dinheiro excedente são: entretenimento fora do lar (39%), pagamento de dívidas, cartões de crédito e empréstimos (37%) e compras de roupas novas (27%).

E quais são as principais preocupações do brasileiro nos próximos seis meses? A economia (39%), a saúde (21%) e o aumento dos preços dos alimentos (19%) ocupam os primeiros lugares no ranking. O equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e o aumento dos valores nas contas domésticas também aparecem logo em seguida na lista.

Confiança na América Latina – Maior positivismo frente às dificuldades econômicas em diferentes países da região fez com que a confiança dos consumidores na América Latina aumentasse  5 pontos, ficando em 83. A confiança do consumidor na região apresentou variações positivas em 6 dos 7 países medidos pela Nielsen nesta pesquisa. Os peruanos continuam sendo os consumidores com maior confiança (104), seguidos pelos colombianos (90) e os mexicanos (87). O Brasil foi o país que teve maior incremento (+10), chegando a 84 pontos, enquanto a Venezuela foi o único país que diminuiu (-1), ficando em 57.

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