Vendas no varejo caem 0,5% em março

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O volume de vendas no varejo caiu 0,5% em março, na comparação com um mês antes, já descontados os efeitos sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, houve estabilidade (dado revisado).

A média estimada pelo Valor Data apurada junto a 19 consultorias e instituições financeiras economistas era de queda de 0,2%. O intervalo das projeções compreendia baixa de 1,6% a alta de 0,5%. Perante março de 2013, as vendas varejistas registraram queda de 1,1%. No primeiro trimestre, porém, apresentaram expansão de 4,5%, mesma taxa apurada nos 12 meses até março.

No caso da receita nominal, houve elevação de 0,5% em março, depois da alta de 0,4% um mês antes. Perante março de 2013, o avanço foi de 4,7%. No primeiro trimestre, a receita cresceu 10,3% e, nos em 12 meses até março, avançou 11,6%.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas caiu 1,2% entre fevereiro e março, em meio à expectativa de recuo de 0,9%. Na comparação com março de 2013, o recuo foi de 5,7%. No primeiro trimestre, porém, o varejo ampliado teve crescimento de 2,1%, e aumentou 3,2% em 12 meses.

O IBGE mostrou ainda que a receita nominal do varejo ampliado caiu 0,1% em março, após declinar 1% em fevereiro. Em relação a março de 2013, a receita teve queda de 0,4%. Houve ampliação de 7,2% nos três primeiros meses do ano e alta de 8,7% em 12 meses.

Considerando o comparativo mensal, três das dez atividades pesquisadas pelo instituto obtiveram resultados positivos para o volume de vendas – Móveis e eletrodomésticos (1,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,5%).

Entre as baixas, apareceram Veículos e motos, partes e peças (-0,6%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1%), Combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e Material de construção (-3,1%).

Na comparação com março de 2013, cinco das oito atividades do varejo viram redução no volume de vendas, como Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,8%) e Tecidos, vestuário e calçados (-7,3%).

Na ponta oposta, ficaram, por exemplo, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%), Combustíveis e lubrificantes (4%) e Móveis e eletrodomésticos (3,8%).

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