Varejo: 8 dicas para evitar o endividamento

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O setor varejista no Brasil é um dos mais importantes da economia no País. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 as vendas do varejo cresceram 4,3%. Porém, mesmo tendo aumentando, foi o pior crescimento anual desde 2003, quando houve queda de 3,7%. Nos últimos anos, o crescimento do varejo no Brasil pode ser atribuído à combinação de diversos fatores, dentre os quais a recuperação da economia brasileira, aumento da disponibilidade de crédito para o consumo, o aumento dos salários e  do emprego formal. “Devido a importância do setor para a economia, o varejo merece uma série de cuidados cuja inobservância pode levar à crises financeiras e operacionais nas empresas que nele atuam”, diz o advogado e consultor de empresas Artur Lopes, da Artur Lopes & Associados.

Confira 8 fatores que podem levar as empresas à situações de dificuldade operacional ou financeira e até ao endividamento, de acordo com o consultor:

1 – Incorreta formação de preço –  Muitos comerciantes, ainda hoje, têm seu processo de formação de preço de modo empírico ou divorciado de premissas técnicas. A empresa necessita de profundo controle e gestão das despesas comerciais, administrativas e financeiras do negócio para podear basear os preços;

2 – Oferta de produtos –  Como o público do varejista é o consumidor final, é fundamental que os estabelecimentos possuam um mix de produtos adequado à demanda. Não pode haver desabastecimento de alguns produtos e nem dificuldade de giro em outros: o varejo necessita precisão na oferta;

3 – Deficiência no atendimento –  O comerciante varejista deve prover um atendimento cordial, eficaz e com respeito ao consumido. O treinamento de seus funcionários é um requisito fundamental para o sucesso do negócio;

4 – Escolha do ponto ou localização –  A inadequada escolha do ponto comercial, da localização do estabelecimento, pode comprometer o negócio;

5 – Alianças com fornecedores –  Para bem atender os seus consumidores, o varejista deverá manter uma relação estreita como seus fornecedores de modo a obter condições melhores que possam ser repassadas aos seus clientes;

6 – Falta de indicadores – 
O varejista deve desenvolver indicadores para a boa gestão de seus negócios e guiar-se por eles;

7 – Contabilidade como ferramenta gerencial  –
Além de guiar-se por indicadores próprios da atividade, a gestão de uma empresa varejista exige atenção constante aos resultados, de modo que, se algo não anda bem em um ou outro mês, o empresário atento poderá modificar o rumo imediatamente;

8 – Permanente defesa do caixa – A boa gestão de uma empresa varejista passa, sempre, pela boa gestão e preservação do capital de giro. O ciclo operacional, sempre que possível, deve ser positivo, ou seja, o comerciante deve vender seus produtos em prazos inferiores aos que ele pratica com seus fornecedores, de modo que a atividade tenha um financiamento natural.

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