Roubos de estoques da Cnova não afetam Via Varejo

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A Via Varejo afirmou que os prejuízos com roubos dos estoques da Cnova não irão afetá-la e que não há risco que o mesmo problema ocorra em seus centros de distribuição, ainda que as duas empresas sejam do mesmo grupo.

“Nós entendemos que os problemas de estoque da Cnova são exclusivos deles. Temos processos e sistemas na Via Varejo que são maduros e consistentes”, disse Peter Paul Estermann, presidente da varejista, em conferência com analistas.As irregularidades ocorriam nas trocas de produtos em que as mercadorias não voltavam aos estoques da CNova e eram desviados por alguns funcionários.

Eles geraram perdas de 177 milhões de reais e estavam ocorrendo desde 2011, afirmou a companhia.As duas empresas são do Grupo Pão de Açúcar. Enquanto a Cnova, empresa do GPA e do Casino, cuida do comércio eletrônico da Casas Bahia, do Extra e do Ponto Frio, a Via Varejo controla as lojas físicas da Casas Bahia, Ponto Frio e Bartira.

Segundo Estermann, a Via Varejo tem sistemas de rastreabilidade e, depois que o roubo de estoques da CNova foi divulgado, ela buscou falhas na gestão de seus centros de distribuição, mas não encontrou nada que oferecesse risco.

As duas empresas, por serem do mesmo grupo, possuem alguns centros de distribuição em conjunto. “Mas todo o controle operacional e logístico é feito pela Via Varejo e não encontramos risco algum”, disse o executivo.

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