Rede Confiança quer faturar R$ 1 bilhão neste ano

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Manter os planos de crescimento em meio ao cenário macroeconômico incerto é a meta da rede de supermercados Confiança, de Bauru (SP), que planeja investir neste ano cerca de R$ 32 milhões em expansão. Considerando a unidade a ser inaugurada em Marília, a meta neste ano é faturar cerca de R$ 1 bilhão no total.

Com relação ao aporte para expansão, o montante será revertido na abertura também da unidade de Botucatu. A de Marília está prevista para agosto e a outra, para o final deste ano. Além das lojas, a rede possui terrenos nas cidades de Lençóis Paulista e Sorocaba. Apesar de não conseguir precisar a data, o gerente de marketing da rede, Eder Vieira, garante que em Sorocaba um novo supermercado será construído.

“É aposta de longo prazo. Acreditamos que a crise vá acabar e a demanda melhore. Entendemos que é um processo cíclico e, por isso, decidimos apostar em nossa empresa mesmo em meio à crise”, explica Vieira.

O consumo das famílias brasileiras caiu 4% em 2015, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume de vendas no varejo restrito também apresentou recuo no ano passado, de 4,3% – ainda segundo o Instituto.Mesmo com o consumo em baixa, a rede Confiança, que surgiu há 32 anos, registrou um crescimento de 12% em 2015. “Foi um ano de revisão e contenção de gastos. Investimos também em uma forte gestão comercial e no estreitamento das parcerias com os fornecedores”, relata o diretor-presidente da empresa, Jad Zogheid.Para 2016, a previsão é de uma pequena melhora, com uma expansão de 13%.

“Já considerando a nova unidade em Marília, nossa meta é faturar este ano cerca de R$ 1 bilhão”, afirma Zogheid. Para atingir o resultado, a empresa contará com o desempenho das unidades espalhadas pelo interior de São Paulo: seis em Bauru, duas em Marília, uma em Pederneiras e uma na cidade de Jaú.

Nas regiões em que atua, a empresa tem concorrentes de peso, como o Walmart e Pão de Açúcar, além de pequenos varejistas e atacadistas. Mas, para Vieira, isso não é um problema. “No interior os consumidores criam uma afeição e confiança pelos negócios locais muito forte”, explica. “Temos uma interação constante com a comunidade desde que surgirmos. Os resultados colhidos hoje são em decorrência disso”, acrescenta.

Com este foco, a rede não tem planos de expandir para a capital paulista, um mercado muito mais competitivo, com forte atuação das grandes redes de supermercados. “O perfil de consumo na capital é muito diferente”, diz Vieira.

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