Quer abrir uma franquia em 2019?

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Por Márcia Rodrigues, especial para o Portal Newtrade 

Alimentos saudáveis, gourmet se marmitas são as grandes tendências apontadas por especialistas para o ramo da alimentação, no setor de franquias em 2019. Outras apostas são serviços que facilitem o dia a dia das pessoas e ligados à mobilidade urbana.

“Com a crise, percebemos que as pessoas estão mais restritivas e, por isso, a oferta de produtos e serviços precisa estar coberta de bom custo para o consumidor final. Nesta retomada da economia, o preço será o apelo mais forte para quem vai voltar a consumir”, afirma Marcus Rizzo, diretor da Rizzo Franchinsing.

Confira as tendências do setor de franquias em 2019, segundo os especialistas Rizzo e Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler,

 Produtos saudáveis e práticos
Luis Stockler, consultor especializado em franquias da BaStockler,

A onda de saudabilidade continua em alta no setor alimentício. Segundo Stockler, o consumo desse mercado cresce cerca de 40% ao ano. Produtos saudáveis, somados à produção de alimentos práticos para consumo, como marmitas e comidas em pote, por exemplo, prometem alavancar as vendas em 2019.

“Pratos resfriados que, diferentemente dos congelados, valorizam o sabor do alimento, e aqueles que você chega na lanchonete ou supermercado pega, compra e vai comer em uma praça, por exemplo, estarão em alta este ano”, afirma Rizzo.

 Alimentos gourmet e de diferentes culturas e etnias

Segundo Rizzo, as pessoas estão interessadas em buscar uma alimentação diferente, que foge do fastfood, por isso, além de alimentos naturais e práticos, estarão em alta, ainda, produtos de diferentes culturas e etnias.

Para Stockler, a gourmetização dos produtos também permanecerá forte em 2019. “Alimentos gourmet, não necessariamente saudáveis, continuarão em franca expansão.”

Ele cita como exemplo as hamburguerias, as queijarias e outros produtos artesanais. “São produtos que já estão disponíveis na cidade, mas que atraem público constantemente.”

 Franquias de manutenção, limpeza e conservação

A terceirização da mão-de-obra é um movimento muito forte no Brasil, ainda mais com a entrada da legislação que regulamenta a atividade. Por isso, franquias de manutenção, limpeza e conservação continuarão em alta este ano. Entre os destaques, segundo Rizzo, estão: serviços de manutenção predial, de limpeza de casa e de reparos em grandes centros.

Mobilidade urbana veio para ficar

Estações de patinetes e bicicletas estão pipocando pela cidade e o número de usuários está aumentando a cada dia, o que mostra o potencial desse mercado. Os serviços que estiverem diretamente ligados à mobilidade urbana e que prometem facilitar a vida dos seus adeptos, tendem a crescer em 2019.

“Alguns postos de gasolina já estão de olho nesse mercado e começaram a oferecer bomba para encher pneu gratuitamente para esse público. Em troca, ele entra na loja de conveniência e compra água ou algo para comer, por exemplo. As redes já começaram a desenhar negócios com foco nesse usuário”, diz Stockler.

Mercado sustentável

A preocupação com o meio ambiente e com a aquisição de produtos e serviços sustentáveis vem favorecendo o mercado de produtos e serviços sustentáveis.

“O maior fiscal de uma marca é o consumidor. E ele está mais atento e questionando toda a relação da cadeia produtiva de uma rede. Se ele não se identifica, não compra mais. As vendas da Volkswagem caíram barbaridade depois que a montadora foi acusada de burla os testes que medem a emissão de gás. Hoje em dia o consumidor é implacável”, afirma Stockler.

Para ele, produtos e serviços que valorizem o consumo consciente e sustentável são bons nichos para apostar.

Menos intermediação e preços competitivos

Os franqueadores que não fizeram a lição de casa durante esse período de crise, podem ver o seu negócio engatinhar este ano. Segundo Rizzo, a pressão do franqueado por preço e prazo de entrega cresceu fortemente nos últimos anos. “Percebemos um movimento de compras cooperadas. Franqueados e franqueadores estão indo direto nos produtores para negociar preço e prazo, diminuindo as intermediações. Com isso, tem-se conseguido preços mais competitivos e bons prazos. Quem não perceber esse movimento, vai engatinhar.

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