Páscoa deve sofrer com desaceleração da confiança do consumidor, diante da pandemia

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As incertezas quanto ao rumo que os cenários da saúde e da economia tomarão no País devem impactar as vendas da Páscoa. De acordo com a FecomercioSP, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), por exemplo, já sofreu queda de 5,5% em março – 124,6 pontos ante os 131,8 de fevereiro – muito por conta do início da pandemia do coronavírus (covid-19) que atingiu o Brasil e afetou a economia e a intenção de compras no mês.

Neste período, já é possível observar uma mudança de comportamento do consumidor na busca por alimentos com maior durabilidade nos estoques, como arroz, feijão e carnes salgadas ou enlatadas. Isso indica que há um direcionamento da renda para preparar os estoques domiciliares para os momentos de quarentena, restando menos recursos disponíveis para aquisição de itens supérfluos, como os ovos de Páscoa.

A Instituição recomenda cautela, durante as compras para este feriado, que normalmente é celebrado em família e, desta vez, deverá ser diferente.

Variações nos preços

Para quem ainda pretende realizar a tradicional bacalhoada, os itens que compõem a receita estão 4,32% mais caros do que no mesmo período de 2019. Por outro lado, os itens para fabricação de ovos de Páscoa estão mais baratos. O chocolate em barra e bombom estão cerca de 8% mais baratos que há um ano. E chocolate e achocolatado em pó, apontam praticamente estabilidade com leve queda de 0,05%.

Diante de um cenário com tantas incertezas quanto à economia, a Federação pondera ainda não ser possível afirmar que este comportamento nos preços reflita um desaquecimento na aquisição de bens não essenciais, por parte dos consumidores.

De acordo com a Entidade, uma alternativa para os empresários do setor, que já adquiriram itens para formar os estoques de Páscoa, é continuar investindo na ampliação dos hábitos de limpeza e não permitindo aglomerações de pessoas nas lojas. Tomar precaução garante a sensação de segurança para os consumidores. Além disso, é válido priorizar outros canais de venda e atendimento como telefone, Whatsapp e e-commerce, facilitando ao máximo a vida dos clientes, diante desta nova realidade.

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