Paralisação dos caminhoneiros eleva indice de ruptura em 21,3%

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O índice de ruptura nos supermercados brasileiros, que mede a falta de produtos nos pontos de venda, aumentou 21,3% entre os dias 22 e 26 de maio, segundo dados da Neogrid, obtidos com base na movimentação de 25 mil lojas do setor em todo o país. A média mensal até o dia 21 era de 7,1%. No dia 26, a ruptura alcançou 8,6%. Para o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz, “os varejistas estão tentando se adequar ao caos logístico que se instaurou no país devido à paralisação, mas por falta de combustível ou de caminhões, os produtos não chegam nos varejos e acabam faltando nas prateleiras.”

Produtos que mais faltaram nas gôndolas – O índice de ruptura disparou após o dia 21 de maio, quando a paralisação dos caminhoneiros teve início. O ranking, por categorias, é liderado pelo feijão, cujas faltas aumentaram 140,12% (saltando de um índice de 3,1% no dia 21 para 7,5% no dia 26), seguido pelos vegetais pré-preparados, que tiveram aumento de 129,59% (passando de 4,9% para 8,6% no mesmo período), farinha de trigo, com 129,22% (teve alta de 4,4% para 9%), e frutas, verduras e legumes, com 107,68% (faltas aumentaram de 7,6% para 14%).

Ainda completam a lista dos produtos que apresentaram os maiores aumentos nas faltas nas gôndolas o arroz, que teve um salto de 98,4% (passando de 4,8% no dia 21 para 10,4% no dia 26), pão, com 84,9% (8,8% para 15,4%), conservas, com 72,05% (7,2% para 10,7%), leite longa vida, com 69,11% (10% para 15,9%), congelados, com 61,68% (6,8% para 11,5%), frango in natura, que registrou 53,14% (10,5% para 14,6%) e iogurte, que registrou 52,62% (houve aumento de 5,3% para 8,5%).

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