Lojas Renner anuncia primeira loja no exterior

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A Lojas Renner revisou para cima seu plano de aberturas de lojas da Renner no País, estabelecido em 2011, com a ampliação da meta de 408 para 450 unidades em operação até 2021. O movimento está em linha com o planejamento de longo prazo da companhia, e a avaliação leva em conta a consolidação do mercado, o que permite negociações de pontos com custos mais atrativos e menor demanda de investimentos.

“Temos um mapeamento claro das oportunidades de pontos em shoppings novos, em shoppings existentes e em ruas, o que nos deixa bastante confortáveis com a expansão prevista. Para atingirmos as 450 lojas, precisamos inaugurar 175 unidades. Desse total, diria que cerca da metade será em shoppings existentes”, explica José Galló, diretor-presidente da Lojas Renner. Das 175 lojas da Renner que devem ser inauguradas até 2021, 80 já contam com estudos em andamento e cerca de 70% deles já estão com os contratos assinados.

O executivo pontua, ainda, que só serão abertas lojas nas melhores localizações, que façam sentido para a Renner e que mantenham os níveis de retornos alinhados com o praticado atualmente pela companhia. “Entendemos que o crescimento entre 25 e 30 lojas por ano é natural, uma vez que estamos prevendo a manutenção do ritmo de inaugurações dos últimos anos”, afirma. Para 2016, a Lojas Renner prevê a abertura de 60 novas lojas, sendo 25 unidades da Renner, 20 da Youcom e 15 da Camicado.

Renner no Uruguai

Além do Brasil, a companhia acredita que há espaço para a Renner crescer em outros mercados, por isso, anuncia a abertura de operações em Montevidéu, no Uruguai, a partir do segundo semestre de 2017. Uma loja será inaugurada no Punta Carretas Shopping, um dos principais da cidade, e outra na Avenida 18 de Julio, área tradicional de comércio do Centro da capital.

“Nas análises que fizemos, estudamos como foi o processo dos benchmarks internacionais e vimos que todos os modelos vencedores começaram seus movimentos no exterior em países vizinhos, através de crescimento orgânico e com risco controlado”, comenta Galló. O interesse pelo Uruguai justifica-se pelo elevado PIB per capita e consideráveis similaridades com a região Sul do Brasil, onde está localizada a sede da companhia e um dos centros de distribuição da empresa. “Teremos alguns ajustes e correções devido ao câmbio e impostos, mas mesmo assim, manteremos nosso posicionamento exatamente igual ao do Brasil, focado em mulheres das classes A-, B e C+”, conclui.

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