Grupo Carvalho, do Piauí, busca sócio

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Com faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2013, a rede de supermercados Carvalho responde por 73% do varejo alimentar da capital piauense. Mas para não perder mercado e voltar a abrir lojas, a empresa precisa hoje de um aporte de recursos. E os fundadores do grupo já começaram a busca por um sócio.

De acordo com publicação do site Valor Econômico, desde que foram publicadas as primeiras notícias sobre a separação do casal que fundou a companhia, Van e Reginaldo Carvalho, em 2013, aumentaram as especulações sobre a venda da varejista.

Reginaldo, presidente da empresa, garante que quase tudo que se fala em relação a uma possível venda do grupo é “boato”. O mais recente deles, conta, é de que a companhia estaria próxima de ser comprada pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA). “Nunca chegamos a negociar profundamente com nenhuma rede grande”, disse.

Este ano, o grupo contratou o Credit Suisse para buscar um sócio. Mas o mandato do banco acabou sem que nenhuma negociação tivesse avançado. “Acredito que esse período de incerteza eleitoral e risco de recessão não é bom para fechar negócio. Nem para vender nem para comprar. Resolvi esperar mais um pouco mais para ver como fica o mercado”.

Reginaldo Carvalho diz que não pretende vender 100% do grupo para uma grande rede como Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. As três gigantes do setor no Brasil também atuam no Piauí. Na capital, o grupo Carvalho predomina com larga vantagem, mas nos últimos cinco anos a concorrência ficou mais acirrada. Foi quando desembarcaram as bandeiras Extra (do GPA) e Atacadão (do Carrefour). Três anos antes, chegara o Makro. “Já tivemos 80% do mercado em Teresina”, lembra.

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