Food service tem crescimento nominal de 12,4% em vendas

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O IFB – Instituto Foodservice Brasil – desenvolveu um monitoramento mensal, o IDF – Índice de Desempenho Foodservice, composto por informações de vendas efetivamente realizadas pelos associados do IFB, para prover informações de desempenho do segmento para os seus associados e ao mercado.

Segundo os associados do instituto, o crescimento nominal de vendas, ou seja, sem descontar a inflação, do setor de foodservice foi de 12,4% no mês de julho de 2015 quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, influenciado principalmente, pela contribuição de vendas de novas lojas abertas no período. Já o crescimento de vendas nominal no conceito mesmas lojas* foi de 5,5%, atestando a importância da abertura de lojas para o desenvolvimento do segmento.

“O indicador do IFB apurou também crescimento do número de transações (visitas aos restaurantes) de 4,2%, por outro lado, no conceito mesmas lojas houve queda de -2,4%, sinalizando redução na frequência de visita aos estabelecimentos. O ticket médio por sua vez apontou leve alta de junho para julho de 2015, fechando em R$ 25,20”, comenta Tupa Gomes, presidente do IFB.

Os associados apontaram que o repasse da inflação em seus estabelecimentos foi menor que a inflação apurada pelo IPCA (IBGE). As empresas informaram que o aumento de preços foi de 8,4%, enquanto que o IPCA total de julho (acumulado de 12 meses) foi de 9,56% e o IPCA de Alimentação Fora do Lar foi de 10,4%.

O ritmo de abertura de lojas continua expressivo, com crescimento de 12,6% no número de lojas na média dos últimos 12 meses. Em julho/2015, a evolução foi de 9,8%.

Conjuntura do segmento de Foodservice no Brasil

O segmento de Alimentação Fora do Lar foi e continua sendo um importante elo do desenvolvimento econômico brasileiro. A pujança do Foodservice fica evidente ao observarmos o crescimento entre 2011 e 2014, de R$ 121 bilhões para R$ 157 bilhões, médio anual acima de 9%.

A participação do Foodservice no gasto das famílias com alimentação saltou de 24,1% em 2002 para 33,3% em 2014, para efeito de comparação, a participação desse segmento no mercado norte americano é de 49%.

Diversos fatores explicam a aceleração do setor, mas os principais foram o crescimento da renda das famílias brasileiras, maior participação das mulheres no mercado de trabalho, aumento do número de estabelecimentos, melhoria da oferta e mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros, que buscam cada vez mais conveniência.

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