No início do isolamento social, vários vídeos circularam nas redes sociais com pessoas comprando papel higiênico desesperadamente nos supermercados. Na época, houve um registro de uma ruptura que subiu de 6,9% em fevereiro para 9,3% em março, e logo depois um aumento de vendas de 102%, segundo a Neogrid.
Muitos consumidores saíram às compras imaginando que fossem ficar desabastecidos. Resultado: a ruptura continua muito alta, tanto que no dia 9 de maio, o índice chegou a 12,7%, o maior índice já registrado. No entanto, a venda de alguns produtos como o papel higiênico, começa a cair nos supermercados. De fato, as vendas deste produto caíram de fevereiro para cá 14,8%, segundo estudo da Neogrid.
“Por isso é importante o varejista acompanhar os índices de venda, estoque e ter a tecnologia a seu favor para que tudo seja sincronizado. Muitos apostaram na venda de papel higiênico por olharem somente as redes sociais e agora podem estar amargando prejuízo”, comenta Robson Munhoz, vice-presidente da Neogrid. “E por estar com ritmo descompassado, pois há pessoas comprando mais do que devem, equipe reduzida de colaboradores, o varejo muitas vezes está deixando faltar produtos. Mas aviso: não há problemas de desabastecimento. Só uma falta de sincronização”, alerta o executivo.