Clubes de assinatura ganham espaço e comercializam de vinho a esmalte

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A paixão por algum tipo de produto e a facilidade de não ter de sair de casa para comprá-lo têm aumentado a procura por clubes de assinatura, que fazem entregas mensais na casa do cliente (que paga uma mensalidade pelo serviço) . Empreendedores levam aos clientes cervejas, vinhos, produtos saudáveis, iguarias mineiras, esmaltes e até carne. Entretanto, essa explosão não conteve o fechamento de alguns negócios do gênero.

Em janeiro de 2012, Milena Escabeche e Aline Marcolino, a partir de uma experiência anterior com a Tryoop, uma plataforma de experimentação de produtos, criaram a Bluebox. A empresa, de Campinas (SP), funciona como um clube de assinatura de produtos saudáveis e tem parceria com marcas especializadas no setor de alimentação e beleza.

Hoje, já são aproximadamente 3 mil assinantes em todo o Brasil, que recebem uma caixa com seis ou sete produtos diferentes a cada mês, por um preço fixo de R$ 49,90. O empreendimento, que teve um aporte inicial próprio, hoje consegue ter um bom rendimento. “Em relação à lucratividade, não temos do que reclamar. Crescemos bastante”, conta Milena Escabeche.

Sobre o rápido fechamento de outros clubes de assinatura, Milena diz que a concorrência “foi com muita sede ao pote”. Para continuar no mercado, a empresária diz que ter os pés no chão ajudou muito. “Continuamos no mercado, pois tivemos um crescimento pautado no real. Sempre fomos muito realistas, nos reinventamos muito”, afirma.

Na cidade de Curitiba, Sabrinna Franziner e Daniele Marques já tinham um grupo de amigas que sempre gostou de fazer as unhas e experimentar novas cores. Assim, tiveram a ideia de fazer um serviço de entrega de esmaltes em maio de 2013, o Marias do Esmalte.

Com entregas no Sul e Sudeste, a empresa entrega aos clientes produtos de diversas marcas por um preço fixo de R$ 34,90 mensais. De acordo com Sabrinna Franziner, o empreendimento está em constante crescimento. “A lucratividade está cobrindo os custos, mas estamos trabalhando para crescer”, conta.

A expectativa da empresária é de “aumentar as vendas e conseguir expandir até junho para o Brasil inteiro”. Para o ano que vem, ela planeja um projeto de e-commerce.

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