Cacau Show põe o pé no acelerador para inaugurar 400 lojas até o fim ano

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Depois de atingir, em junho, a marca de 2,5 mil unidades pelo País, a rede Cacau Show pretende colocar o pé no acelerador das inaugurações neste segundo semestre. A meta é abrir um total de 500 novas lojas em 2021. Como já foram abertas 100 até aqui, a previsão é que a companhia chegue a 2,9 mil estabelecimentos até o fim do ano, afirmou o presidente da companhia, Alexandre Costa, ao Estadão/Broadcast.

Sgundo o executivo, 50% das lojas que serão inauguradas são de empreendedores que já fazem parte do grupo de franqueados da marca. Ele diz que isso é um reflexo do acompanhamento próximo dos parceiros de negócios durante os períodos mais agudos da pandemia de covid-19.

O consultor do setor de franquias Adir Ribeiro, que também é membro do conselho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), lembra que a Cacau Show soube posicionar seu negócio em um modelo de franquias parecido com o da rede O Boticário. “Eles vendem presentes (e não só chocolate)”, explica.

Para ele, outra razão para o crescimento considerado acelerado da companhia é a variedade de modelos de franquia, o que torna a marca mais aderente a diversos públicos. A Cacau Show possui quatro modelos de loja, incluindo quiosques e unidades que podem ser abertas em contêineres.

Para Renato Claro, membro da Comissão de Fornecedores da ABF, ao estabelecer a meta de inaugurar mais 400 pontos, é provável que a gestão já tenha programado a fábrica para produzir o volume correspondente de chocolates. Ou seja: para cumprir o plano de expansão, é necessário que a produção acompanhe o ritmo.

Em expansão

No geral, existe um otimismo no setor em relação à recuperação econômica. De janeiro a março, o faturamento das franquias brasileiras recuou 4%, na comparação com o mesmo período de 2020. Em valores absolutos, passou de R$ 41,5 bilhões para R$ 39,9 bilhões.

Mesmo com o encolhimento das receitas, as redes de franquias continuaram expandindo. No primeiro trimestre, foram abertas 3,3% mais unidades, contra 2,3% no mesmo período do ano passado. No entanto, foram fechadas 1,4% das lojas no período, o que resultou em saldo positivo de 1,9%. No primeiro trimestre de 2020, o saldo havia sido de 1%.

 

 

 

Fonte Estadão
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