Bloomin’ Brands suspende negociações para venda do Outback no Brasil

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A americana Bloomin’ Brands suspendeu as negociações para a venda da rede de restaurantes Outback no Brasil. A decisão, segundo anunciou a companhia nesta sexta-feira, foi tomada para priorizar neste momento uma resposta à pandemia de covid-19.

O plano de vender a operação brasileira foi anunciado em novembro de 2019, quando a companhia disse que buscaria “alternativas para maximizar o valor para os acionistas”. Em fevereiro, durante teleconferência, o presidente da companhia, Dave Deno, disse que “nada mais atraente” tinha se materializado no processo de venda de ativos, mas que as discussões com interessados estavam em andamento.

Naquele mesmo mês, o Valor apurou que pelo menos quatro empresas estiveram na primeira fase de processo de venda, as gestoras Advent International e Vinci Partners, além das redes Madero e Burger King, e que Vinci e Burger King tinham desistido de avançar nas negociações.

Prejuízo

A Bloomin’ Brands também informou hoje que teve prejuízo de US$ 34,6 milhões no primeiro trimestre de 2020, revertendo assim o lucro de US$ 64,3 milhões registrado no mesmo período de 2019. A receita da companhia caiu 10,6%, para US$ 1 bilhão, refletindo a queda das vendas nas lojas americanas e a variação cambial.

A empresa disse que as vendas comparáveis, que consideram unidades abertas há, pelo menos, 18 meses, caíram 10,4% nos Estados Unidos em um período de 13 semanas encerrado em 31 de março.

No Brasil, houve aumento de 6,8% nas 13 semanas encerradas em 29 de fevereiro. A empresa ressaltou que nesse intervalo específico as vendas na operação brasileira não sofreram os efeitos da pandemia, mas que, neste momento, a maior parte dos restaurantes está fechada.

Fonte Valor Econômico
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