Black Friday terá número recorde de varejistas participantes

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Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), o programa Black Friday Legal, elaborado para combater as ofertas fraudulentas, tem atraído um número surpreendente de adeptos do varejo on-line, entre grandes, pequenas médias empresa. A estimativa da câmara, inclusive, é de ultrapassar neste ano a quantidade de certificados de procedência emitidos na edição passada do evento varejista.

“Em 2013, após toda aquela polêmica, resolvemos criar uma medida que levasse boas práticas sobre o evento para os lojistas. Agora, em 2016, parece que conseguimos superar. O número de empresas adeptas é cada vez maior e isso traz confiança ao consumidor”, explica o presidente da camara-e.net, Leonardo Palhares.

No ano passando, de acordo com ele, 120 comerciantes obtiveram a chancela da entidade com a garantia de que as suas promoções eram verdadeiras. Neste ano, a expectativa é de ultrapassar a marca de dois mil certificados.

Para Palhares, os lojistas se deram conta de que anunciar uma promoção inexistente não atrai o consumidor e ainda ajuda a defasar a imagem da empresa, que pode até correr o risco de ser processada ou perder direitos.

“Se varejistas chanceladas cometerem esse tipo de atitude, têm sua chancela retirada e a denúncia encaminhada aos órgãos competentes, como os de defesa do consumidor e o Procon”, avisa Palhares.

A Black Friday deste ano deve contar com um número recorde de participantes. São esperadas que mais de duas mil. Ano passado, 408 lojas – fora as que não anunciaram suas participações – admitiram ter realizado liquidações na data.

Segundo um estudo da camara-e.net em parceria com o Sebrae, 20% destes comerciantes viram suas perspectivas de vendas serem superadas na Black Friday do ano passado. Outros 53% afirmam que concretizaram as vendas esperadas e 27% disseram que as saídas não foram como o esperado. Ainda de acordo com o levantamento, em média, o desconto nos preços oferecidos pelas lojas é de 30%.

Na edição 2015, a data movimentou mais de R$ 1,5 bilhão, segundo a consultoria especialista em implementação de projetos em comércio eletrônico E-Next. Este ano, a previsão é de superar este montante.

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