Consultoria elenca cinco dicas para redes se destacarem no franchising

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franchising é, reconhecidamente, um sistema com grande potencial para o sucesso, que tem, consequentemente, atraído olhares de empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. Testado, consolidado, com amparo legal para ambas as partes e atuação perene de uma associação que entabula regras e forma de atuar, os modelos de negócios de muitas redes flexibilizaram e a concorrência entre franquias acabou aumentando, não necessariamente por serem do mesmo segmento de atuação, mas, muitas vezes, pelo valor do investimento.

Para ajudar a desempatar a decisão desses candidatos à franquia e, ao mesmo tempo, orientar as franqueadoras em como superar pontos sensíveis e alavancar a expansão, o sócio-diretor da ba}STOCKLER, Guilherme Siriani,  elenca as seguintes dicas:

1 –  Invista na marca
Não adianta flexibilizar o modelo de negócio, se a marca ofertada não tem um posicionamento claro no mercado. Um trabalho de brading é importante para solidificar as premissas e destacar os diferenciais. As franqueadoras, em especial as mais novas, precisam compreender que a marca é um ativo importante da empresa, crucial para a transferência uniforme de know how aos franqueados. Certamente um candidato à franquia perceberá isso em sua visita de campo, quando for a várias unidades da rede. Além disso, é preciso que haja idoneidade da franqueadora, tanto no aspecto jurídico, quanto no comercial para que o empreendedor sinta segurança para investir seu capital nesse modelo de negócio e não em outro disponível no mercado. No caso de marcas que estão começando no franchising, certamente haverá uma avaliação mais criteriosa do investidor quanto aos sócios-fundadores, grau de comprometimento dos donos, tempo de mercado e até por possíveis processos enfrentados.

2 – Melhore a operação
Por mais que já esteja tudo parametrizado, com manuais instituídos e treinamentos realizados, as franqueadoras devem ter o hábito de mensurar se os processos estão claros e em consonância à nova realidade e demanda do mercado. Sempre há pontos a serem melhorados. A flexibilização não deve ocorrer só no modelo de negócio, mas na operação também. Muitas vezes o processo que ocorre na loja padrão, não vai bem para o quiosque ou foodtruck. Estar sensível a isso, torna toda a operação coesa e evita que os candidatos à franquia se deparem com opiniões divergentes dentro da mesma rede ao entrevistar os atuais franqueados.

3 – Respalde a Implantação
Sabe aquela sensação do “comprei gato por lebre”? Isso nunca deve ocorrer com uma franquia. Muitas vezes o candidato investiu o dinheiro de uma poupança da vida inteira para realizar esse sonho. A implantação, portanto, é o momento em que ele mais vai demandar e mais vai analisar se a sua escolha, foi, de fato, acertada. Da escolha do ponto de venda ideal ao início da operação, A franqueadora deve investir em equipe, realizar os treinamentos e dar todo o suporte necessário, acompanhado de perto esse período crítico.

4 – Conheça seus concorrentes 
dica é conhecer não só os concorrentes diretos, do mesmo segmento, mas também as franquias que competem em valor de investimento ou posicionamento de marca. Esse estudo poderá fazer com que outros pontos da proposta da franqueadora sejam revistos, de forma a enquadrar o negócio ofertado ao candidato pretendido e também para antever se as propostas dos concorrentes são plausíveis de execução, apontando em que pontos há possíveis falhas que as tornam inexequíveis. O novo candidato colocará na balança os investimentos, os prós, os contras, mas talvez venha a decidir por aquela que mais se sensibilizou e ouviu suas condições e propostas. Gerar empatia e ter ainda mais flexibilidade, portanto, podem ser diferenciais importante frente à concorrência. O feeling do empreendedor deve ser respeitado e, em momentos de dúvida, uma simples impressão pode ser a chave na tomada de decisão, por isso é indispensável que a franquia não erre na apresentação do negócio.

5 – Tenha um diferencial competitivo 
Parece clichê falar isso, mas não é. Ter mais do mesmo é o que mais tem em franchising e poucas são as empresas que, de fato, trazem algo verdadeiramente estratégico, por exemplo: ter uma indústria própria para abastecer a rede, ou ainda, ter uma central de compras fazendo orçamentos com vários fornecedores de forma garantir o melhor preço para todos os franqueados da rede; ou ainda, ter produtos realmente exclusivos, com assinatura de linhas, por exemplo.

Por fim, a franqueadora precisa ser inovadora e mapear as mudanças do mercado para disponibilizar alternativas que façam sentido e sejam condizentes à nova demanda do mercado e do perfil dos empreendedores. Cardápios e mix de produtos adequados para cada região, plano de ação para períodos de baixa ou ausência de data comemorativa, serviço de campo ativo e inteligente e com feedbacks rápidos para reverter situações de crise são outros exemplos que merecem atenção e que certamente estão em pauta na lista dos empreendedores.

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