ATAQUE EM PARIS E CHINA FRACA PRESSIONAM LUCRO DO CARREFOUR

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O crescimento das vendas do Carrefour desacelerou no quarto trimestre do ano passado, com os ataques em Paris em novembro e o inverno brando pesando em seu principal negócio, disse a varejista francesa na última semana.

No Brasil, o segundo maior mercado do grupo depois da França, o negócio foi resiliente no trimestre, apesar da desaceleração econômica.O vice-presidente financeiro do Carrefour, Pierre-Jean Sivignon, disse a jornalistas na França que os ataques em Paris pesaram nas vendas no país ao longo do trimestre.

Apesar da desaceleração trimestral, a segunda maior varejista do mundo alcançou seu quarto ano seguido de aumento das vendas em 2015, enquanto o plano de recuperação iniciado pelo presidente executivo, Georges Plassat, em 2012 dá frutos.As condições de comércio continuaram difíceis na China, em meio a uma desaceleração do consumo, disse a empresa em comunicado.

O Carrefour disse que seu lucro operacional recorrente em 2015 viria em linha com as expectativas de 2,45 bilhões de euros. A maior varejista da Europa disse que as vendas do quarto trimestre foram de 22,43 bilhões de euros.

Excluindo combustíveis, câmbio e efeitos de calendário, as receitas subiram 2,4% ano contra ano, uma desaceleração ante o crescimento de 4,2% no terceiro trimestre.

O Carrefour, que tem 73% de suas vendas na Europa, sofreu com a dependência do formato hipermercado, do qual foi pioneiro, enquanto consumidores migravam para mercados locais e compras on-line.

No Brasil, as vendas mesmas lojas subiram 8,5% no trimestre, contra 7,4% no 3º trimestre. As vendas na China foram afetadas pelo consumo fraco e tiveram queda de 15,7%.

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