44% das pessoas no Sudeste devem comprar na Black Friday

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De 1.000 consumidores entrevistados no Sudeste, 440 devem aproveitar a Black Friday para irem às compras neste ano. Ainda que o números sejam relevantes, as marcas ainda podem converter cerca de 480 pessoas que ainda estão indecisas.

Somente 8% dos entrevistados foram categóricos em informar que a data não os levará às lojas ou ao e-commerce. É isso que aponta pesquisa encomendada pela In Loco para a MindMiners com 1.000 consumidores da região sudeste.

Ranking dos objetos desejados:

1º: empate entre roupas e celulares (36% da intenção de compras);
2 º: sapatos (27%);
3º: livros (26%);
4º: empate entre produtos de beleza e informática (24%);
5º: eletrodomésticos (22%);
6º: TV (21%).
O bem de consumo menos desejado entre os 1.000 pesquisados na Black Friday é o carro com apenas 4% da intenção dos avaliados.

Entre os entrevistados, mais de 75% já compraram produtos nas Black Fridays passada. Sendo que 89% não se endividou comprando na data e somente 11% contraiu dívidas que não foram possíveis de ser quitadas.

Para as pessoas que responderam a pesquisa, as marcas que oferecem mais descontos durante a data são:

1º: Lojas Americanas (68%);
2º: Magazine Luiza (49%);
3º: Submarino (45%);
3º: Extra (36%);
4º: Casas Bahia (34%).
“A importância desses estudos para o mercado é poder atualizar suas campanhas e páginas no site de acordo com o interesse dos públicos-alvo”, explica Lucas Mathias, especialista em marketing da MindMiners.

“Por exemplo, existem diferenças quando analisamos os comportamentos dos consumidores por gênero: enquanto a maior parte do público masculino pretende comprar games (41%), seguido de smartphones (39%) e equipamentos de informáticas (38%), como computadores, monitores, impressoras, etc; o público feminino está mais interessado em roupas (39%), produtos de beleza (34%) e smartphones (34%)”, analisa o especialista.

O mês de novembro com um todo é relevante para o varejo, e não só a Black Friday. Segundo dados de avaliação do comportamento do consumidor da In Loco, em 2018, o potencial de atração de visitas às lojas nos feriados do dia dos Finados e da emenda do Feriado da Proclamação da República foi quase tão relevante como a Black Friday.

E-commerce ou lojas físicas

Desde que entrou no calendário dos brasileiros, a Black Friday bate recordes de vendas ano após ano. Como a data não é feriado no Brasil, a maior parte das compras continua acontecendo majoritariamente no e-commerce — 71%.

Já o comércio físico representa 29% das vendas e vem ganhando cada vez mais força. Mas vale destacar que o e-commerce no Brasil representa apenas 5% das vendas, enquanto o varejo físico representa os outros 95% do comércio, segundo pesquisa feita pela E-Consulting.

“A multicanalidade será o grande trunfo desta Black Friday. A união do varejo físico e online ainda é um desafio para a data, mas com as ferramentas certas é possível criar uma estratégia O2O (online to offline), aumentando ainda mais o faturamento da data.”, diz André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco.

Oportunidade

Quando a Black Friday entrou no calendário do comércio brasileiro em 2010, somente os e-commerces realizavam promoções. Hoje em dia, o varejo físico já se tornou relevante e até os bancos aderiram a data. Além de ações específicas para aumentar a fidelização do consumidor, as instituições financeiras aproveitam a data para promover educação de consumo consciente e estimular as pessoas a pagarem dívidas:

Segundo a pesquisa, 65% dos entrevistados deixaria de comprar na Black Friday para acertar dívidas no banco e 25% tentariam pagar uma parte da dívida para aproveitar a oferta do banco, mas não deixariam de comprar produtos na Black Friday. Apenas 10% mesmo tendo dívidas pra pagar, não deixaria de comprar produtos mais baratos.

 

Fonte e-commerce Brasil
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