Itaú é condenado em R$ 20 mil por racismo

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O banco privado Itaú Unibanco foi condenado pela 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar um cliente em R$ 20 mil a título de danos morais pela prática do crime de racismo.

Segundo o processo, o cliente, ao tentar entrar no banco, foi barrado na porta giratória, que se manteve travada mesmo após ele mostrar que não possuía objetos que justificassem o travamento. Ao sair, o cliente ainda foi abordado e revistado por policiais militares que se dirigiram ao local após o acionamento do alarme de pânico da agência, reportando suposto assalto.

O relator Piva Rodrigues afirmou que o chamamento da polícia foi indevido, com o objetivo de constranger e humilhar a vítima. “Restou evidenciado que funcionários do banco criaram situação de extremo embaraço ao autor, que foi abordado como se criminoso fosse.”

Em nota, o Itaú afirmou que “não compactua com qualquer tipo de discriminação, seja ela racial ou de outra natureza, e esclarece que não houve a prática de racismo, conforme arquivamento de inquérito pelo Ministério Público”. O banco também disse que a decisão do TJ diz respeito a transtornos e constrangimentos sofridos pelo cliente durante triagem na porta-giratória, que lamenta o ocorrido e que não recorrerá da decisão.

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