Consumo brasileiro de carne suína deverá crescer 2,7% em 2015

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O consumo brasileiro per capita de carne suína deverá fechar 2015 com aumento de 2,7% em relação a 2014, para 15 kg por habitante/ano, segundo estimativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informada na quarta-feira (9).

Esse valor será o maior já registrado no histórico da ABPA, segundo a metodologia utilizada pela entidade. Em 2014, o consumo por habitante fechou em 14,6 kg, conforme dados no site da ABPA.

Ao longo de 2015, proteínas animais mais baratas como as carnes de frango e suína ganharam competitividade enquanto o preço da carne bovina ficou alto e o poder aquisitivo dos consumidores diminuiu.

A produção brasileira de carne suína deverá fechar 2015 com alta de 4,9% em relação ao ano passado, para 3,6 milhões de toneladas, estima a ABPA.

Já em 2016, a produção deverá crescer entre 2% e 3% em relação ao presente ano. “Para tanto, além do incremento dos embarques, espera-se uma leve alta no consumo per capita do Brasil”, disse o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, em comunicado.

A Rússia foi a grande responsável pelo forte aumento das exportações brasileiras de carne suína em 2015. O país comprou 45% do total exportado pelo Brasil, com uma elevação de 30% nas compras deste ano em relação ao ano passado.

Assim, as vendas externas totais de carne suína pelo Brasil em 2015 deverão fechar em 550 mil toneladas (alta de 8,9% ante 2014). A receita com exportações em reais deverá chegar a R$ 4,3 bilhões, aumento de 14%. Em dólares, é esperada retração de 20% na receita, totalizando US$ 1,2 bilhão.

A ABPA espera um aumento de 2% a 3% nos embarques de carne suína brasileira em 2016, com melhoria na performance das vendas para o Leste Europeu, Hong Kong e Cingapura.

Turra disse que há também boas perspectivas quanto à abertura do mercado da Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e União Europeia no próximo ano. Além disso, o setor busca a abertura para venda ao varejo na África do Sul e elaboração do protocolo de miúdos para embarques à China.

Via Carnetec

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