Bolso apertado do consumidor acirra disputa no varejo

0 798

Após sentir a crise bater forte no bolso, o consumidor aprendeu a lidar com o dinheiro e com o crédito. Daniela Toledo, diretora de Retail Services da Nielsen, lembra que em 2016 a renda do brasileiro permaneceu em queda e “regrediu” ao patamar de cinco anos atrás, o que provocou a mudança no padrão de consumo:  “Pela primeira vez, observamos uma redução nos gastos dos domicílios mais acentuada (-16%) que a queda na renda (-12%), o que equilibrou, na média, a equação entre renda e gasto”.

Veja também: Atacado distribuidor fatura R$ 250,5 bilhões em 2016

Diante do desafio de equilibrar as despesas e esticar o ganho, o consumidor busca diferentes alternativas para economizar, como mostra o estudo 360º Consumer View 2016, da Nielsen, que avalia o padrão de gasto e o consumo dos lares “impactados” pela crise. O levantamento revela que, na média, os brasileiros reduziram os  gastos principalmente com prestação da casa, transporte e educação, concentrando mais no aluguel, prestação do carro/moto, alimentação e higiene/limpeza.

Outra medida, que reflete no atacado, está no fato de que passaram a visitar mais pontos de vendas, algo ao redor de sete, com destaque para o atacado de autosserviço. Já para a complementação da compra do mês, esse público recorre, por exemplo, às farmácias, como alternativa de sortimento de itens de higiene/beleza, e lojas de vizinhança, para reposição ou compras de emergências.  “Nesse contexto, 42% dos lares também trocaram as marcas de preferência por outras mais baratas e 22% reduziram a compra no supermercado, mas se mantêm fiéis às suas marcas. O consumidor também buscou embalagem que oferece melhor custo por quilo ou litro: grande e promopacks (leve mais pague menos)”, avalia a executiva.

A matéria completa estará disponível hoje, às 14h, na versão digital da Revista Distribuição em seu site

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.