Tecnologia ajuda varejistas a vender com mais segurança

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As vendas de smartphones no Brasil vão muito bem, apesar de todo o cenário instável da economia nos últimos dois anos. Os números da IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado, não deixam dúvidas. Em 2017, foram vendidos 47,7 milhões de aparelhos, índice 9,7% (43,48 milhões) superior ao registrado em 2016. O ano também fechou com impressionantes 236 milhões de linhas em operação e só no primeiro trimestre as vendas de novos telefones foram 1,3% maiores em comparação ao mesmo período do ano passado.

Diante de tamanha demanda, magazines e até drogarias e supermercados passaram a disponibilizar os aparelhos aos clientes. Mas até os anos 2000, a compra de um modelo envolvia olhar vitrines e solicitar a ajuda de um vendedor para retirá-lo da prateleira ou balcão fechado. Só assim era possível conferir de perto as características do produto. “Essa dinâmica muitas vezes afasta o cliente e inibe as vendas por impulso”, lembra Rui Rodrigues, diretor de Operações da Gunnebo (www.gunnebo.com.br), empresa sueca e referência no Brasil em proteção eletrônica no varejo.

Hoje, é comum encontrar pessoas manuseando aparelhos enquanto avaliam a melhor opção de compra. As tecnologias que envolvem exposição segura de celulares, como os cadeados eletrônicos, argumenta Rui, foram desenvolvidas com o objetivo de possibilitar ao cliente experimentar o produto. “Sem o confinamento, com os aparelhos ligados e ao alcance de todos, as chances de venda dos varejistas crescem até 30%”, completa o executivo.

Além do uso nos telefones celulares, os cadeados eletrônicos da Gunnebo, que registrou crescimento de 20% nas vendas da solução em 2017, também servem para proteger aparelhos eletroeletrônicos, como tablets e notebooks, e estão presentes em redes como a C&A, Pernambucanas, Marisa, Riachuelo, Magazine Luiza, Extrafarma, Walmart e Carrefour.

Exposição segura em qualquer lugar – A Gunnebo desenvolveu linhas de cadeados que tornaram segura a exposição de aparelhos em qualquer lugar da loja, facilitando a vida dos varejistas. “Atualmente, os lojistas têm muitas opções e tecnologias para proteção de celulares. A decisão pode levar em consideração os diferentes níveis de segurança, a forma de exposição, se desejam investir em cadeados eletrônicos com cabos aparentes ou embutidos ou o tamanho dos pedestais, por exemplo”, revela Rodrigues.

Entre os destaques da Gunnebo, especialmente para os aparelhos celulares, estão os modelos da linha Praxis Slim. Há ainda a linha MTI Micro, direcionada para unidades com alto grau de risco. Ambos têm bons diferenciais. “Os pedestais são discretos e se adaptam ao mobiliário, não alterando o layout da loja. Outro ponto importante é que com eles a bateria do aparelho fica carregada através do próprio alarme”, revela Rodrigues.

Perdas significativas com os furtos – Ao mesmo tempo em que o varejo comercializa celulares em larga escala, também aumentam os casos de furtos nas lojas em todo o país. “Não há dados oficiais de furtos, mas as perdas são significativas, lembrando que o varejo trabalha com margens apertadas”, afirma Rodrigues. A onda de crimes se espalha de tal modo que meliantes praticam seus furtos nas lojas, atacam pedestres nas ruas e assaltam transportadoras nas estradas a qualquer hora do dia com a finalidade exclusiva de levar telefones, alguns ao custo de mais de R$ 5 mil.

Além de furtos de aparelhos novos, o Sindicato das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular afirma que foram feitos 1,6 milhão de pedidos de bloqueio de acesso em 2017. Ao todo, 9,3 milhões de IMEIs (código de identificação) estão registrados no banco de dados das prestadoras como inoperantes, frutos de roubo, furto e extravio. “Assim, chega-se fácil à conclusão de celulares tornaram-se verdadeiros tesouros para as pessoas mal-intencionadas, especialmente pelo fácil e crescente comércio paralelo existente nas grandes cidades metrópoles do país”, diz o diretor da Gunnebo.

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