Sites de buscas são os principais canais para chegar ao e-commerce

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As mudanças de hábitos e padrões de consumo tiveram uma forte aceleração com a pandemia da covid-19. Cada vez mais digitais, os novos consumidores do comércio eletrônico pesquisam ativamente na internet pelos produtos e serviços que desejam antes de seguirem para as compras. E os sites de buscas são os principais canais para chegar ao e-commerce. Segundo um estudo feito pela Inroots, agência de publicidade e marketing, levando em conta a audiência das 50 maiores empresas do varejo no País, as plataformas de busca correspondem a 59,67% dos acessos feitos pelos shoopers.

O levantamento contabilizou 307,05 milhões de acessos aos e-commerces pelos consumidores. O tráfego direto para as plataformas de venda, quando o usuário digita a URL na barra de endereço do navegador, apresentou 31,04% de representatividade. Display (3,28%), social (2,52%), tráfego de referência – referral (2,12%) e e-mail (1,29%) fecham a lista.

O levantamento mostra que tão importante quanto a venda online é a jornada de compra dos consumidores para chegarem até o ponto de venda virtual. “Sem presença digital significativa, os varejistas correm o risco de não atraírem os consumidores para suas lojas virtuais. Em outras palavras, não basta apenas desenvolver uma plataforma de vendas pela internet se os consumidores não souberem da sua existência”, diz Ricardo Pomeranz, sócio-diretor da Inroots.

Por segmento

Na análise, os segmentos com as exposições mais significativas foram os eletromóveis (68,24%), moda (9,7%) e lojas de departamento (9,15%).

Das cinco empresas que mais geraram tráfego para suas lojas online por meio dos canais de buscas, quatro pertencem ao varejo supermercadista, com uma média de 81,11% de relevância – 21,43% de diferença a mais sobre a média.

Pelo tráfego direto, as cinco empresas também pertencem a esse segmento, com uma média de 51,57%. Quando a mesma análise é feita para o canal social, as duas empresas de maior representatividade estão no segmento de moda e registram uma média de 7,87%.

O Índice Nacional de Satisfação do Varejo (INSV) traz indicadores como monitoramento e análise da satisfação e do NPS da marca e de cada uma de suas bandeiras; satisfação das lojas de maneira individualizada, com alertas para situações críticas; segmentação dos assuntos de maior relevância como preço, atendimento, produto, estrutura e marca; avaliação da concorrência; e comparativo da evolução de uma marca em relação à percepção do consumidor sobre as 300 maiores varejistas do Brasil.

 

 

 

 

Fonte Mercado & Consumo
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