Nubank tem mais de 1 milhão de clientes e fecha 1º semestre com receita de R$ 236 milhões

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O Nubank anunciou nesta quarta-feira (30) que fechou o primeiro semestre de 2017 com receita de R$ 236,8 milhões — mais dos que os R$ 77 milhões faturados durante todo o ano passado. Apesar do crescimento, a fintech, com seus 300 funcionários, ainda não lucra. O resultado do primeiro semestre mostra um prejuízo operacional de R$ 39 milhões. Mantido esse ritmo, o Nubank terminará 2017 com perdas menores do que registrou em 2016, quando encerrou o ano com prejuízo de R$ 122 milhões. “Conseguimos manter altas taxas de crescimento, que hoje giram em torno de 10% ao mês, e continuar melhorando o resultado contábil”, afirmou Gabriel Silva, CFO da empresa, por meio de nota.

O Nubank foi fundado no final de 2013, mas só levou seu cartão de crédito ao mercado em 2014. Desde então, 8 milhões de pessoas já solicitaram o roxinho. Desse total, uma parte foi emitida, outra recusada e uma terceira forma uma fila de espera para análise de crédito. O Nubank confirmou à Época NEGÓCIOS que já conta com mais de 1 milhões de clientes ativos, ou seja, aqueles que possuem e usam seu cartão.

É ainda uma parcela pequena em meio aos 165 milhões de cartões de crédito que circulam no mercado brasileiro, segundo estimativa do Goldman Sachs. Mas, de acordo com o relatório do banco de investimentos divulgado em maio, é uma fatia que ilustra o rápido crescimento das fintechs no Brasil, que chegam com novas propostas e menores taxas em comparação ao modelo tradicional que vigora nos grandes bancos. “Nós identificamos um potencial para que o grupo de fintechs atual — cerca de 200 — gere uma receita conjunta de R$ 75 bilhões em 10 anos”, avalia o banco.

O Nubank, ao lado do Banco Original, foi uma das fintechs inovadoras apontadas pelo Goldman Sachs nesse novo cenário de crescimento. O Nubank já levantou US$ 180 milhões em cinco rodadas de investimentos lideradas por Sequoia Capital, Tiger Global, Founders Fund, Kaszek Ventures, QED Investors e DST Global. Neste mês, anunciou um aumento de sua linha de crédito de recebíveis com Goldman Sachs e o Fortress Investment Group para R$ 455 milhões.

Fonte Época Negócios
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