Exclusivo: Os próximos passos da PC Sistemas

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Ao criar a PC Sistemas em 1988 e começar a desenvolver um sistema para o atacado distribuidor, Wagner Patrus, 47 anos, afirma que nem sequer vislumbrava a possibilidade de a sua empresa vir a se tornar líder, com a solução por ela oferecida sendo adotada em todo o País, com o alcance, a amplitude e a competência de que atualmente desfruta perante todo o setor. Para ele, a estratégia de atender, no nível da demanda especializada, aos anseios e às necessidades do segmento, abrindo mão de atuar em outros  mercados, resultou na liderança de seus produtos e na consolidação de sua eficiência. A seguir, o empresário fala sobre suas perspectivas no comando da PC Sistemas e dos desafios de sua vida profissional.

Até quando você permanecerá como diretor-executivo da PC ?
Meu plano é o de permanecer três anos a partir de 24 de janeiro de 2013, ou seja, até 24 de janeiro de 2016. Como temos outros projetos maiores que pretendemos implantar no atacado distribuidor, então isso tudo é muito bem discutido dentro da TOTVS, sempre no sentido de ampliar a nossa atuação. Hoje, além do corpo diretivo que temos na PC, tenho a Máxima Sistemas, cuja atuação é independente.

Você poderá sair antes?
Hoje não há nada que esteja indicando isso, ou que aponte alguma necessidade de sair, até mesmo porque, como a operação da Máxima Sistemas tem por base produtos complementares dentro do mesmo  segmento, eu penso que esse fato sem dúvida também colabora para que a gente aproveite a sinergia das duas empresas.

Quais foram os fatores que você levou em conta na hora da venda?

O aporte financeiro e tecnológico necessário para que a empresa pudesse crescer ainda mais foi um deles. Outro foi o fato de poder privilegiar o crescimento da Máxima Sistemas, empresa de minha propriedade e que desenvolve soluções integradas com o Win Thor, da PC Sistemas.

E as outras empresas?
Minhas são a Telemais e a Mais Dados, mas a principal empresa que irá oferecer uma atuação intensa e  proporcionar um crescimento mais expressivo é a Máxima. Nela eu procurarei concentrar a maior parte das minhas energias para promover esse crescimento, em especial porque o mercado em que ela atua é também o atacado distribuidor, sendo que atualmente ela tem soluções próprias implantadas em 39% dos clientes da PC.

Quais são os seus projetos para estes três anos?
Estou atualmente empenhado em muitas ações, temos ainda muitos desafios pela frente. Nesse curto intervalo de três anos, estarei focado nestes dois desafios maiores, a PC e a Máxima, que teremos de resolver para depois eu poder pensar em outras atividades. Ainda temos uma grande realidade diante de nós. A Máxima tem quatro anos e 60 colaboradores, ela ainda é uma empresa que só recentemente saiu da qualidade de startup e temos outras oportunidades à nossa espera.

O que o marcou nestes 27 anos de empresa?

Foi constatar que o segmento, adotando a nossa solução, conseguiu crescer. Conseguimos dar a ele esse apoio para promover o crescimento das empresas que o compõem. Esta, para mim, é a nossa maior realização. Ver a satisfação dos nossos colaboradores, constatar o crescimento deles. Esta é, para nós, uma enorme realização.

E em relação ao produto?
Acompanhar colaboradores que entraram na empresa com uma série de projetos pessoais e profissionais e vê-los realizar esses projetos é uma imensa satisfação. Constatar o crescimento dos clientes, isso é também uma realização muito grande para nós. Penso que, graças a isso, conquistamos um conceito favorável do produto. Temos muito a melhorar, mas sabemos que nossa contribuição é efetiva. Essa, para mim, é a nossa maior realização.

 

Leia a matéria completa na versão eletrônica da Revista DISTRIBUIÇÃO, edição 252 – Janeiro 2014. Acesse aqui!

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