Como evitar furtos no varejo na época do Natal

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Na época do Natal, um “mar” de consumidores ocupa os corredores do comércio em geral e dos shopping centers. Mas receber muita gente na loja não é certeza de faturamento maior e, pior, pode se transformar em prejuízo provocado, principalmente, pelo aumento das ocorrências de furtos. “Nesse período do ano, os furtos aumentam entre 30% e 40%, especialmente nas seções de brinquedos, confecção e eletrônicos”, afirma Luiz Fernando Sambugaro, diretor de Comunicação da Gunnebo Gateway Brasil, especializada em soluções tecnológicas para a proteção eletrônica de mercadorias no varejo.

De fato, a quantidade de consumidores que circula nas lojas aumenta desproporcionalmente em relação às demais datas comemorativas. Dados da Alshop e do Ibope mostram que apenas os shopping centers receberam 472 milhões de pessoas no fim do ano passado.  Para o Natal deste ano, a expectativa é que o número de compradores aumente ainda mais em todo o comércio, já que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDNL) e o SPC esperam que este seja o melhor Natal dos últimos dois anos.

A poucas semanas das festas de fim de ano e a poucos dias do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário, as lojas já começam a ficar mais cheias e é o momento de os lojistas aumentarem o cuidado com os furtos. Pesquisas revelam que o varejo brasileiro perde cerca de R$ 19,5 bilhões anuais apenas com furtos e roubos. “Os empresários, apesar do crescimento e maior acesso às informações sobre ocorrências desse tipo, ainda subestimam o problema e têm dificuldade para escolher o melhor método para proteger o estabelecimento”, explica Sambugaro.

Tecnologia e gestão eficazes – De acordo com Sambugaro, a tecnologia antifurto disponível no País é bastante eficaz, mas também é necessário ter uma gestão eficiente e um bom capital humano. “Uma boa estrutura com circuito interno integrado às etiquetas antifurto e uma política de segurança interna resolvem 95% dos problemas”, afirma. As antenas antifurto, aquelas instaladas nas portas das lojas, em conjunto com os mais variáveis tipos de etiquetas (rígidas ou adesivas), além do monitoramento por CFTV, que permite o acompanhamento da loja à distância, até pela internet, são algumas das soluções eficazes para o comércio identificar no “mar” de consumidores os que vieram para tão somente comprar e nada mais.

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