Cielo espera redução de R$185 mi no lucro após mudança contábil

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A empresa de meios eletrônicos de pagamento Cielo informou nesta segunda-feira que espera uma redução de cerca de 185 milhões de reais no lucro de 2017 em função de mudança no tratamento contábil de seus números, após o Banco Central habilitar a companhia para atuar como credenciadora.

Com isso, a empresa informou que passou a adotar critérios contábeis aplicados por outras instituições integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Além do resultado de 2017, a alteração vai reduzir os resultados de 2018 e 2019 da Cielo em cerca de 43 milhões de reais, informou a empresa.

A mudança no critério contábil –antes a empresa adotava normais internacionais reunidas sob o IFRS– também vai implicar em uma redução nas linhas “reservas de lucros” e “outros resultados abrangentes” no valor total de cerca de 1,383 bilhão de reais. Com isso, o patrimônio líquido de 12,9 bilhões de reais em 2016 passará a 11,5 bilhões.

Segundo a Cielo, ao adotar as regras do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), “a amortização do saldo de ágio será feita de forma retrospectiva, desde a data originária de aquisição de investimento pela companhia e de acordo com os prazos dos projetos que o justificaram, limitados a cinco anos”, afirmou a Cielo em comunicado ao mercado.

A companhia informou ainda que diante do novo marco regulatório das instituições de pagamento integrantes do SPB passará a reconhecer como ativo o contas a receber de emissores de cartões e como passivo contas a pagar a estabelecimentos.

“O aumento do ativo e passivo é estimado em aproximadamente 51 bilhões de reais … saindo de um saldo consolidado em 31 de março de 31 bilhões para 82 bilhões de reais, sem qualquer efeito no resultado do exercício e no patrimônio líquido da companhia”, disse a Cielo no comunicado.

Fonte Exame.com
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