Câmera do Google registra sozinha os seus melhores momentos

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Se você já cansou de fotos posadas, mas tem dificuldade de registrar imagens realmente espontâneas (não, aquelas em que você está fingindo não olhar para a câmera não valem), um novo aparelhinho criado pelo Google pode ajudar a resolver seus problemas. Isso porque a gigante de tecnologia lançou na semana passada, junto com seus novos smartphones, a câmera Google Clips.

Trata-se de um pequeno equipamento sem fio que dispensa a figura do fotógrafo. Funciona sozinho, com a ajuda de inteligência artificial. A única tarefa de quem compra uma câmera dessas é ligar e posicionar o aparelho no local certo. Depois disso, toda a vez que entender que aquele momento rende um bom clipe — vem daí o nome —, a câmera registra um pequeno vídeo.

Todas as imagens são transferidas para um aplicativo no seu celular (Android ou iOS). O usuário pode editar, compartilhar ou simplesmente excluir os arquivos. A intenção do Google, segundo o gerente de produto Juston Payne, é que câmera seja usada principalmente para registrar momentos especiais de crianças pequenas e animais de estimação.

“Eu adoraria ter mais imagens segurando meus filhos, Clark e Julieta, quando eram recém-nascidos, mas como minha esposa e eu estávamos com nossas mãos ocupadas, nunca foi possível”, diz Payne, em um comunicado da empresa. “Você pode ajustar a câmera [Google Clips] na mesa quando as crianças estão fazendo palhaçadas ou prender em uma cadeira para tirar uma foto do seu gato brincando com o objeto favorito dele.”

De acordo com a empresa, a Google Clips é capaz de reconhecer “as pessoas que você mais ama”, com base na frequência com que elas aparecem para a câmera. Isso permite que o aparelho priorize essas pessoas na hora de fazer as imagens. Apesar da autonomia, há também um botão para capturar imagens manualmente, quando o usuário quiser.

Agora, se a primeira coisa em que você pensou foi a potencial ameaça à privacidade, não está sozinho. Por isso, a empresa esclareceu que a Clips foi projetada com três princípios em mente: primeiro, de parecer uma câmera mesmo e, quando ligada, acender uma luz para indicar que as imagens estão sendo feitas; segundo, funcionar melhor quando usada com familiares e amigos íntimos, por causa do reconhecimento facial; e por fim, toda a “aprendizagem de máquina” (maquine learning) acontece no próprio dispositivo — nada deixa seu celular até você decidir compartilhar.

Gostou? Quando for lançado, “em breve”, o brinquedinho vai custar US$ 249 (aproximadamente R$ 785).

Fonte Época Negócios
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