Uso indevido da marca da Copa cresce cinco vezes

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A Fifa, organizadora da Copa do Mundo no Brasil, vem intensificando o trabalho de fiscalização sobre uso indevido de suas marcas relacionadas ao Mundial de futebol. A entidade também trabalha para combater o chamado “marketing de emboscada”, atividade que tenta tirar proveito do enorme interesse e visibilidade do evento sem ter parceria comercial com a marca.

Em junho de 2013, antes da Copa das Confederações, realizada em julho, a Fifa havia detectado 100 casos de uso indevido de suas marcas e campanhas de marketing relacionadas ao evento. Até o dia 9 de janeiro deste ano, este número cresceu para 618. Em sete meses, o uso indevido de marcas que pegam carona na Copa aumentou cinco vezes. Foram cerca de duas notificações por dia.

Já existe, inclusive, um acordo feito na esfera judicial com uma empresa enquadrada na ação, além de um processo em andamento. A Fifa não fornece detalhes, nem revela nomes das empresas envolvidas nos casos.

Com a aproximação do evento, a entidade confirma que a tendência é intensificar a fiscalização. A organização tem um departamento específico para proteção de suas marcas e do evento, que encerrou recentemente um período educativo.

Desde o final do ano, o setor realizou, em todas as cidades-sede do evento, palestras com associações de comerciantes para alertar sobre o que pode ser enquadrado como infração.

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