Shoppings trazem mais marcas de fora

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O mercado de shopping centers, que deve abrir 26 empreendimentos neste ano – dois a mais do que em 2014, mas bem menos do que os 38 inaugurados há dois anos – tem buscado obter ganhos maiores em áreas já instaladas. Estão sendo observados dois movimentos, basicamente: troca de locatários por lojistas mais rentáveis e, em shoppings que decidiram expandir a área, marcas estrangeiras estão ocupando boa parte dos corredores pois varejistas nacionais estão mais cautelosos.

Esse cenário foi debatido entre as principais empresas do setor no Brasil, em evento na semana passada na Flórida (EUA), promovido pelo Citi, corretora do Citibank.

Segundo analistas, no grupo de redes varejistas que têm mantido projetos de abertura de lojas, e sustentado planos de expansão de shoppings no país, estão Forever 21, Gap, Michael Kors, Diesel, Zara Home, Top Shop e a marca de chocolates suíça Lindt.

O Iguatemi Empresa de Shopping Centers participou do evento. Sua diretora financeira, Cristina Betts, disse, segundo relatório do Citi, que serão os varejistas de marcas internacionais que devem representar parte significativa das novas lojas. As grifes estrangeiras devem ser a maioria dos novos inquilinos que ocuparão as próximas expansões do shopping Iguatemi em Campinas (SP) e em Porto Alegre (RS). Estas ampliações devem ser inauguradas neste ano. A executiva observou que num ambiente de desaquecimento econômico, somente empresas que têm ativos considerados de destaque, e nas melhores localizações, vão continuar a ter resultados acima da média.

Também presente no evento, a Multiplan informou que, para manter desempenho acima de concorrentes estrangeiros, as empresas terão que aumentar produtividade sobre o metro quadrado de área já instalada. Em material de resultados de 2014 publicado dias atrás, a empresa disse que, de forma ativa, fez “modificações profundas” no mix de lojistas nos últimos trimestres, e por conta disso, o prazo médio de vencimento dos contratos de locação foi postergado. Apenas 9% dos contratos devem expirar em 2015.

 

Fonte: Valor

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