Livros que inspiram os líderes do mundo dos negócios

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O hábito da leitura, além de enriquecer o vocabulário e os conhecimentos, nos coloca para refletir e nos inspira. E é o hobby de muita gente, inclusive dos homens de negócios, que, mesmo com a agenda lotada, acham um tempinho para folhear um livro, nem que seja na ponte aérea. O The Wall Street Journal ouviu professores de algumas escolas de negócios dos Estados Unidos e do Canadá, que deram suas sugestões de livros e autores, cujos valores transmitidos ajudam a inspirar profissionais na tomada de decisões. Confira abaixo:

Warren Bennis, professor de administração da Universidade do Sul da Califórnia e autor de “Still Surprised: A Memoir of a Life in Leadership”: “Henrique IV”, Parte 1, de William Shakespeare, uma das tão celebradas tragédias de Shakespeare baseada em fatos históricas.

Sally Blount, decana da Escola de Administração Kellogg, da Universidade de Northwestern: “The Origins of Political Order: From Prehuman Times to the French Revolution“, de Francis Fukuyama, humanista que acredita na cultura e ciência como base moral capaz de sobrepor-se à religião, e que através dos direitos humanos universais é possível chegar a deveres humanos igualmente universais.

Tom Davenport, professor de tecnologia da informação e administração da Babson College e autor do livro “Analytics at Work: Smarter Decisions, Better Results”: “In the Garden of Beasts: Love, Terror and American Family in Hitler’s Berlin”, de Erik Larson, conta uma história de amor e terror na Berlim nazista. De acordo com o The New York Times, o livro narra a virtuosa história da ascensão de Hitler com todos os prazeres de um thriller político. Outra sugestão de Davenporet é “The Inmortal Life of Henrietta Lacks”, de Rebecca Skloot, onde temas como a ética médica, a discriminação racial e as descobertas científicas formam uma trepidante trama que tornou este livro em um grande êxito editorial nos Estados Unidos.

Rosabeth Moss Kanter, professora de administração de empresas da Escola de Negócios da Universidade de Harvard: “Steve Jobs”, de Walter Isaacson. A biografía do fundador da Apple retrata um personagem obssessivo, déspota, romântico, vulnerável e perfeccionista. O budismo e os negócios foram dois de seus pilares.

Roger Martin, decano da Escola de Administração de Rotman, da Universidade de Toronto, e autor de “Fixing the Game: Bubbles, Crashes, and What Capitalism Can Learn from the NFL”: “The Enlightened Eye: Qualitative Inquiry and the Enhancement of Educational Practice”, de Elliot Eisner. O primeiro livro dedicado a construir sistematicamente, no campo da educação, uma metodologia para a pesquisa de ideias próprias das artes e das humanidades. Faz parte do crescente interesse por pesquisa e a avaliação qualitativa.

Robert Shiller, professor de economia da Universidade de Yale e co-criador dos índices Case-Shiller, que medem os preços dos imóveis nos EUA . “The Better Angels of our Nature: Why Violence Has Declined”, de Steven Pinker, no qual o autor expõe suas recentes pesquisas sobre violência, que o levaram a concluir que, apesar das guerras do Iraque, Afeganistão, Darfur e outros conflitos atuais, vivemos em uma época em que a violência diminuiu em relação a tempos passados.

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