Crise derruba preço de alimentos orgânicos

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A crise econômica provocou pelo menos uma notícia que pode ser considerada positiva: comer alimentos orgânicos ficou mais barato. Com as vendas em queda e a substituição por produtos mais em conta, grandes redes varejistas ajustaram sua estratégia comercial para o novo cenário, reduzindo margens e segurando repasses, numa tentativa de garantir o avanço do segmento. Nos últimos anos, as vendas de alimentos considerados saudáveis tiveram expansão de dois dígitos no país.

Alguns grupos de produtos, sobretudo hortifrúti, conseguiram chegar a diferenças mínimas entre um orgânico e o convencional. Caso das folhagens, cujos preços superam em centavos ou, em R$ 1,00, os convencionais. E nos dias de sorte da desova das gôndolas – hortaliças são altamente perecíveis -, as folhagens orgânicas podem custar até mais barato que aquelas borrifadas com produtos químicos.

Na categoria de mercearia, biscoitos e farinhas orgânicos são outros exemplos de margens agora menores. “Já há categorias mais competitivas mesmo em relação a itens importados, como leites e azeites”, afirma Daniela Pasquili, gerente de desenvolvimento de vendas do Pão de Açúcar. Segundo ela, isso também é possível devido a acordos comerciais de exclusividade e escala de compra, que permitem espaço para negociações.

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