Brasil Pharma coloca redes à venda

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A Brasil Pharma, braço de varejo de farmácias do banco BTG Pactual, estuda formas de gerar caixa e recuperar o negócio e uma das opções é se desfazer de ativos. A companhia passou a oferecer para grupos rivais algumas de suas redes de farmácias, como a Mais Econômica, com pouco mais de 180 lojas no Sul do país, e a Big Ben, um dos melhores negócios da empresa, com cerca de 250 pontos no Norte e Nordeste.

A falta de interessados, a um preço considerado “justo” pelo BTG, e a existência de poucos ativos considerados atraentes pela mercado pode impedir que uma negociação aconteça. A BR Pharma nega que suas redes estejam à venda. Ontem, as ações ordinárias da empresa fecharam o dia com preço abaixo de R$ 1 – a R$ 0,92. Neste ano, o papel perdeu 64% do valor.

A separação dos negócios entre BR Pharma e Big Ben pode não ser algo tão complicado, já que a integração das redes não está completamente finalizada. A Big Ben, até agora, comandada por Raul Aguilera, não está unificada aos sistemas operacionais do grupo. É uma empresa que representa uma parcela significativa das despesas e ainda possui uma estrutura administrativa independente.

Em relação à Mais Econômica, a análise é de que o negócio, com sede no Rio Grande do Sul, estaria reagindo mais devagar às ações de integração da empresa e passou a ser uma opção de venda. A Brasil Pharma somava em setembro de 2014, data de publicação do último balanço, cerca de 1,2 mil lojas, sendo 486 franquias da cadeia Farmais (maioria no Sudeste), além da Farmácia Sant’ana, no Nordeste, e Rosário Distrital, no Norte e Centro-Oeste. Essas operações ficariam dentro da BR Pharma.

 

Fonte: Valor

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