Atacarejos crescem na crise devido a preços de até 20% mais baratos

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Numa pesquisa feita no primeiro semestre, em toda a América Latina, 74% dos entrevistados do Brasil declararam que estão à procura de promoções. E os “atacarejos” oferecem vantagem para quem compra em maior quantidade. Por isso, mantiveram o crescimento de dois dígitos mesmo na crise — analisa Flavia Amado, gerente de varejo da América Latina da Kantar Worldpanel, consultoria que realizou o estudo.

Com estruturas menos sofisticadas que as dos supermercados — os “atacarejos” não têm padaria, açougue, muitos sequer possuem ar condicionado, e as mercadorias ficam sobre pallets ou em caixas de papelão —, os preços são em média de 15% a 20% mais baixos, segundo os especialistas e os donos das lojas. Em alguns casos, as diferenças podem chegar a 40%. Em geral, o preço unitário dos produtos costuma ser mais baixo que nos supermercados. Mas se o consumidor comprar em maior quantidade (um pacote com três shampoos, por exemplo), a economia por unidade é ainda maior.

A estrutura de custo de um “atacarejo” é 50% menor que a de um supermercado. Por isso, o preço é mais baixo. Neste momento em que o consumidor quer defender seu orçamento das perdas da inflação, os “atacarejos” estão sendo uma das alternativas — diz Ricardo Roldão, presidente do atacadista Roldão.  A rede, com 21 lojas no estado de São Paulo, vai abrir pelo menos mais duas até o fim do ano. O crescimento das vendas no Roldão está próximo de 20% este ano.

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