Paletas mexicanas viram moda

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Há alguns meses, os amantes de sorvetes no Brasil elegeram uma nova preferência: as paletas mexicanas. Com sabores de frutas , cremosas ou recheadas, elas ganharam a preferência dos consumidores e atiçaram empreendedores que resolveram empreender na área.

A Los Paleteros, primeira rede especializada em paletas mexicanas no Brasil, foi inaugurada em dezembro de 2012, no Balneário Camboriú, em Santa Catarina, em meio a alta temporada de turistas na região. Hoje, a marca tem 61 unidades em nove Estados do País.

“Vimos que hoje as pessoas não querem mais comprar um pote de sorvete porque se preocupam com a saúde, mas se permitem um pequeno agrado no dia a dia. Além disso, trabalhar com sorvete de massa, de pote ou colher, envolve uma permanência maior do cliente na loja, uma operação menos enxuta”, diz o sócio-fundador da rede, Gean Chu.

A rede opera no modelo de franquia e já recebeu 7 mil pedidos de empreendedores interessados. “Desde o começo a ideia era o modelo de franquia. Lançamos a loja com cara de franquia e em poucas semanas recebemos os primeiros pedidos”, diz Chu.

A expectativa para 2014 é encerrar o ano com um faturamento de R$ 70 milhões e mais 12 unidades franqueadas.

“O conceito de paletas aqui é diferente das paletas no México. Lá, paletas são produtos populares, baratos, fabricados por pequenas empresas familiares. Nós pegamos o conceito do produto artesanal e natural e trouxemos pra cá focando no ‘premium’”, diz Chu. O preço médio dos sorvetes da marca Los Paleteros é de R$ 8.

Redes buscam expansão nacional

A Helado Monterrey inaugurou suas operações em 2013, em Salvador. Hoje, são 16 operações em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Aracaju, e Fortaleza.

“Começamos operando no Nordeste e fomos descendo. Foi uma expansão rápida, fomos bastante agressivos. No primeiro semestre deste ano, vendemos um milhão de picolés, e a expectativa é fechar 2014 com cerca de cinco milhões de paletas vendidas”, diz o fundador da marca Pablo Rocha.

Para garantir a qualidade dos produtos, a produção das paletas acontece na fábrica da franqueadora, na Bahia. “Tem toda uma logística, em cada cidade temos um centro de distribuição”, afirma Rocha.

A expectativa é que São Paulo se torne o maior mercado consumidor para a rede. “Hoje [o maior mercado] são os Estados do Nordeste. São Paulo corresponde a cerca de 30%, mas esperamos que chegue até o fim do ano representando 50% do nosso mercado.”

A ideia é que São Paulo, até o final do ano, tenha 25 quiosques instalados. Outros 55 chegarão a outros Estados – Ceará, Minas Gerais, Espirito Santo, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rio de Janeiro, Brasília e Goiás. No total, serão 80 unidades, sendo 50 com operação própria e 30 de franquias. O investimento previsto é de R$ 10,5 milhões.

“Este ano devemos faturar R$ 30 milhões, com unidades próprias e franqueadas. Em 2015, queremos chegar a R$ 100 milhões”, conta Rocha. Fonte: IG

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