Ranking ABAD/Nielsen 2016: O números do setor atacadista distribuidor no último ano

0 553

No ano passado, o setor atacadista distribuidor apresentou um crescimento nominal de 3,1% em faturamento, que alcançou 218,4 bilhões de reais, de acordo com dados obtidos pela Nielsen, e ampliou o seu quadro de funcionários e de vendedores para atender os mais de 1,07 milhão de pontos de venda instalados no País. “As empresas que podem fazer isso e que têm recursos devem continuar fazendo. Isso proporciona à empresa um controle muito maior sobre o que o vendedor está fazendo na rua, pois eles podem estabelecer regras de visitação, roteiros de visitas, acompanhamento virtual dos vendedores nesses roteiros, trabalho com esses vendedores para que eles não deixem os clientes ociosos ou sem compras, esforço para manter os vendedores atentos para abrir novos clientes. Então, isso tudo tem uma série de vantagens”, diz Nelson Barrizzelli, coordenador de projetos da FIA – Fundação Instituto de Administração.

Investir na gestão, estar mais perto do cliente e fazer com o seu profissional seja mais do que um profissional de vendas são iniciativas que estão alinhadas com as diretrizes da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, ao longo de mais de 35 anos, a qual tem se empenhado em todo esse tempo a colaborar com o setor e a compartilhar maneiras para ultrapassar os momentos difíceis.

“Sempre buscamos fazer com que os nossos associados tenham acesso ao que há de mais moderno e eficiente em matéria de gestão, tecnologia e conhecimento a fim de que eles possam transferir essa orientação para o cliente varejista e ele possa melhorar a sua operação e possa atender o consumidor da melhor maneira possível, em qualquer região em que estiver instalado”, afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD.

Mas mais do que nunca os especialistas acreditam que neste momento é fundamental que as empresas atacadistas e distribuidoras tenham um baixo custo fixo em sua operação, pois quanto menor for esse custo, melhor será porque é o custo fixo que obriga a empresa a vender muito para ganhar o dinheiro a que se propõe obter. Se a empresa tiver um baixo custo fixo, poderá vender menos ganhando mais, o que é ainda mais fundamental neste momento. Outro fator é o que a leva a controlar direito o capital de giro.

“Tem muita gente que se perde no capital de giro, principalmente atacadistas que trabalham de maneira intensiva no preço baixo, mas para obter esse preço baixo eles precisam comprar grandes quantidades de mercadoria e isso nem sempre permite um casamento perfeito entre a rotação dessa grande quantidade e o prazo de pagamento. Esse é um ponto que precisa ser avaliado com muito cuidado, para saber se vale a pena correr o risco com grandes estoques simplesmente para oferecer preço baixo”, diz Nelson Barrizzelli, coordenador de projetos da FIA – Fundação Instituto de Administração.

Notícias Relacionadas
Deixe um comentário

Seu endereço de email não será publicado.