Novas empresas deverão se adequar ao Bloco K a partir de janeiro de 2018

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Em 2007, com o objetivo de agilizar os processos para a expansão econômica nacional, o Governo Federal anunciou o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), um projeto de solução tecnológica que oficializa os arquivos digitais das escriturações fiscal e contábil dos sistemas empresariais dentro de um formato digital específico.

Devido a mudança de emissão do Livro de Controle da Produção e do Estoque para o meio eletrônico, foi incluído na EFD o Bloco K, que obriga todas as empresas industriais e atacadistas, exceto aquelas enquadradas no Simples Nacional, a registrarem todas as entradas e saídas de produtos, bem como as perdas ocorridas nos processos produtivos.

Uma pesquisa feita pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP) com empresários de contabilidade em todo o Estado revelou insatisfação com a nova exigência. Para a maioria (32%) dos entrevistados, o Bloco K resultará em mais burocracia e custos para as empresas. Outros 31% advertem que a crise tem sido um grande entrave para as adequações, visto que a obrigação fiscal exige a aquisição de um software de gestão empresarial integrado e treinamento específico de pessoal.

Ainda de acordo com a pesquisa, é provável que uma parcela considerável das empresas (23%) deixe para a última hora as mudanças necessárias para atender às normas do Bloco K. Apenas 14% das organizações enquadradas na primeira etapa de implantação estão preparadas.

Diante da necessidade do cumprimento dessa obrigação acessória, as empresas desenvolvedoras de tecnologias são a solução para que as empresas consigam se adequar a essa obrigação acessória. Para Marcelo Guidugli, CEO da Procfit, empresa desenvolvedora de soluções de gestão empresarial, as companhias devem se adequar o quanto antes as exigências do Bloco K. “A obrigatoriedade do Bloco K é mais uma regulamentação exigida pelo governo e as empresas devem iniciar se adequar o quanto antes, através de uma solução eficiente é possível cumprir facilmente todas as exigências dessa obrigação acessória”, afirma Guidugli.

Do ponto de vista técnico, o Bloco K é altamente complexo, pois devem ser registradas pelos funcionários todas as informações relacionadas aos estoques de mercadoria, desde o saldo estocado, substituição de insumos e perdas no processo produtivo até o produto completamente acabado, sendo este fabricado pela própria empresa ou por terceiros.
Para gerar corretamente as informações do Bloco K, a empresa precisará controlar seu estoque e processo produtivo da forma mais eficaz possível. Para suprir essa necessidade, é preciso implantar um ERP confiável, já adequado ao Bloco K, que permite fazer uma gestão muito mais eficiente, evitando dores de cabeça no futuro.

Com ele, as empresas também poderão diminuir o tempo dedicado a cada tarefa, otimizar o fluxo de informações para as tomadas de decisão e reduzir custos, simplificando assim a sua gestão e permitindo que elas foquem no mercado em que atuam. Outra medida importante é obter o auxílio de uma ferramenta de análise de impacto, identificando possíveis inconsistências na manufatura das empresas que devem ser tratadas para a validação do Bloco K.

 

Fonte Infomoney
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