Exclusivo: Setor Atacadista Distribuidor tem crescimento real de 4,4%

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Ao avaliar o desempenho de vendas do comércio atacadista distribuidor, pode-se dizer que o setor sustenta um volume de negócios acima da média e fortalece o ritmo de crescimento real.

Segundo o Ranking ABAD/Nielsen 2014, com base nos dados contabilizados em 2013, a receita subiu para 197,3 bilhões de reais e respondeu por 52% do consumo nacional, calculado em 379,4 bilhões de reais. É o terceiro ano consecutivo de maior participação, considerando-se os 51,9% de 2012 e os 51,8% de 2011.

Como os números falam por si mesmos, o levantamento também revela que o setor registrou uma evolução do faturamento nominal de 10,6%, (com a cifra de 178,5 bilhões de reais) enquanto o consumo aumentou 10,2%. Livre da inflação, ou seja, descontando-se os 5,91% do IPCA de 2013, o crescimento real foi de 4,4%.  

Olegário Araújo, diretor de Atendimento ao Atacado e Varejo da Nielsen e um dos responsáveis pela avaliação do Ranking, destaca que a democratização do consumo beneficia o setor atacadista por causa do papel que ele desempenha. “Quem leva as mercadorias e propicia as condições de consumo para diversas regiões, principalmente no interior do Brasil, com frações ajustadas para famílias que moram mais longe, é o setor atacadista distribuidor”, explica, justificando que o interior vem puxando o consumo. 

Para José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, o bom desempenho demonstra que as empresas do setor estão cada vez mais amadurecidas e profissionalizadas nas duas pontas de negociação: com as indústrias e com os clientes. 

“O setor atacadista é de grande importância para a economia brasileira e para o abastecimento de todos os municípios brasileiros. Tenho a expectativa de que daqui para frente ele continuará crescendo, até pelo movimento dos agentes atacadistas, que sempre buscam alternativas de negócios quando a situação aperta. Tanto é que já passamos por vários planos econômicos e nunca caímos. Só crescemos.”

Confira todos os dados do Ranking ABAD/Nielsen 2014 (ano base 2013), com exclusividade, na Revista DISTRIBUIÇÃO – Edição 256 – Maio.

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