Exclusivo: Ranking ABAD/Nielsen completa 20 anos

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O compromisso da ABAD com os seus associados tem-se consolidado há duas décadas por meio do Ranking ABAD/Nielsen, estudo anual realizado em parceria com a consultoria Nielsen e a FIA – Fundação Instituto de Administração. Historicamente, o segmento acompanha o desenvolvimento da economia brasileira, e dele participa, o que se reflete diretamente em suas operações e resultados.

“Enviamos nossas informações, desde o início do estudo por conta da credibilidade que as três instituições envolvidas têm na cadeia de abastecimento. Acredito que o Ranking é um importante retrato do que ocorreu no ano anterior no setor. É a prova de que os atacadistas estão prestigiando os esforços da ABAD”, afirma José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação.

Divisor de águas

Quando o Ranking ABAD/Nielsen estreou na revista DISTRIBUIÇÃO, em 1994, com ano-base 1993, a economia brasileira ainda estava sob o efeito do Plano Collor. Em meio às mudanças que ocorreram na moeda brasileira, a revolução no consumo de bens e serviços se deu com a chegada do Plano Real, que também completa 20 anos em 2014.  Na visão de Nelson Barrizzelli, coordenador de Projetos da FIA, a mudança da moeda foi um divisor de águas para os setores que geram a economia nacional. “O Real foi desenvolvido com o aprendizado e com o fracasso de quatro planos anteriores montados para acabar com a hiperinflação, que atrapalhou a vida dos brasileiros mais pobres durante, pelo menos, 14 anos”, comenta o economista.

Com a maneira pela qual o Plano Real foi concebido e aplicado, houve a maior distribuição de renda da história recente do Brasil em um período muito curto, sob a forma de aumento do poder aquisitivo. A relação dessa mudança com o setor em questão é mais próxima do que se poderia imaginar. Com o fim da alta inflação, o consumo nacional começou a se transformar e o setor atacadista distribuidor aumentou sua participação com a nova forma de compras do brasileiro. “Deixaram de estocar produtos e quem mais se beneficiou com essas mudanças de comportamento foram os mercados de menor porte, chamados de ‘vizinhança’, e os canais tradicionais, com padarias, sacolões e minimercados”, diz Barrizzelli.

Como esses canais eram preferencialmente servidos pelo atacado, houve um grande crescimento, nos anos seguintes, da participação na distribuição de produtos de grande consumo em todas as regiões do Brasil. “Os dados históricos que aparecem no Ranking demonstram isso com muita clareza”, finaliza o economista.

Leia a matéria completa sobre os 20 anos do estudo que mapeia o setor atacadista distribuidor na Revista DISTRIBUIÇÃO – Edição 256 – Maio.

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