Distribuição de produtos resfriados enfrenta desafios no transporte

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Um dos grandes desafios da indústria farmacêutica e de saúde no Brasil é o transporte adequado de vacinas, biomedicamentos e hemoderivados – principalmente quando ainda não existem regulamentações com diretrizes específicas nos âmbitos federal, estadual e municipal, aliado a carência em infraestrutura e adoção e manutenção de boas práticas em todos os pontos da cadeia logística.

Segundo a farmacêutica Liana Montemor, gerente do laboratório de ensaios térmicos da Polar Técnica, empresa fabricante de produtos refrigerantes, estudos internacionais já comprovaram a perda da capacidade imunizante e eficácia dos insumos, produtos e medicamentos sensíveis à temperatura causada pela refrigeração inadequada. Daí a grande importância de publicações como o Manual Brasileiro de Boas Práticas de Cadeia de Frio, desenvolvido pela ISPE (Associação Internacional de Engenharia Farmacêutica, sigla em inglês) – Afiliada Brasil, são tão importantes.

“O transporte inadequado de produtos de cadeia fria implica em risco para a saúde do consumidor final e prejuízo para a indústria. Por essa razão, a disseminação do conhecimento e das boas práticas farmacêuticas é o caminho adequado para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos registrados no Brasil”, explica Liana.

Atualmente, os medicamentos correspondem a 20% de tudo o que é transportado no País e devem atingir a marca de 25% até 2015. A previsão do setor sobre a movimentação das vendas globais para 2016 é de US$ 900 bi, sendo que 21%, ou US$ 130 bi, referem-se aos medicamentos biológicos.

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