Atacado distribuidor mantém otimismo em 2016

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Em um ambiente de retração de mercado, é difícil levar boas notícias aos empresários. Ainda mais em meio às intempéries de incertezas que tomaram conta do ambiente político e econômico e que fizeram com que houvesse aumento dos índices de desemprego e do endividamento das famílias, os quais resultaram em menores demandas dos itens de consumo mercearis e de higiene e beleza.

Porém, se levarmos em consideração a letargia econômica que paralisa o País, reconheceremos que é perfeitamente justificável o fato de que o setor atacadista distribuidor acabou por apresentar dados que fizeram com que em 2015 seu volume de vendas ficasse reduzido a um montante inferior ao do mercado varejista.

Talvez isso seja uma boa notícia. No ano passado, enquanto o varejo de produtos mercearis apresentou uma retração de -1,2% em volume de vendas, o setor atacadista acabou reduzindo em 1,1% sua participação no volume de vendas, de acordo com dados fornecidos pela Nielsen. Isto é, as vendas no setor atacadista distribuidor caíram 0,1% menos do que em todo o mercado de consumo no Brasil. E talvez esse fato deva ser comemorado.

“Apesar da perda de 1,1 ponto percentual de participação no mercado mercearil, a fatia atendida pelos agentes de distribuição prossegue no elevado patamar de 50,6%, o que atesta a força do setor. Agora, está colocado diante do setor o grande desafio da retomada do crescimento, a ser enfrentado com a medida de trabalho necessária, e com muita criatividade e otimismo”, diz José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da ABAD.  

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