Atacado distribuidor fatura R$ 250,5 bilhões em 2016

Em um ano de turbulência econômica e mapeamento de indicadores negativos, como foi 2016, a boa notícia é o aumento do volume de vendas no varejo e, consequentemente, a manutenção da boa marca de abastecimento do atacado distribuidor, que ultrapassa a marca de 50% desde 2005.

Segundo pesquisa da Nielsen, realizada junto a 1.071.671 estabelecimentos (dos pequenos aos grandes mercados), classificados como setor mercearil, que comercializa 131 categoriais de produtos, entre alimentos, itens de higiene e limpeza e outros, o consumo totalizou 466,2 bilhões de reais, correspondendo ao crescimento de 7,1%, em 2016. A participação do setor atacadista nesse montante alcança a cifra de 250,5 bilhões de reais, correspondendo a um aumento nominal de 6,9% em relação a 2015, e a uma fatia de 53,7%, ante os 53,8% relativos a 2015.

Descontando a inflação oficial, de 6,29% do IPCA, o setor apresentou crescimento real de 0,6%. Emerson Destro, presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, considera o desempenho do setor “muito bom”, especialmente em um período de crise econômica, como ocorreu em 2016. “Conseguimos um crescimento nominal próximo dos 7%, um bom resultado para a manutenção dos negócios das empresas. Vejo que indústrias e as empresas estão voltando a contratar e isso vai criar um ciclo positivo. Creio que o que o governo está divulgando em termos de crescimento, mais acentuado no segundo semestre, começamos a enxergar agora”.

Embora a enxergue uma situação melhor, na comparação com o ano passado, que os efeitos positivos devem demorar um pouco mais para serem experimentados no resultado de vendas. Mesmo porque as pessoas precisam conquistar o emprego, obter a renda e de tempo para “arrumar a casa”. A sua previsão é que o ano encerre com uma de dois dígitos, ao redor de 10%.

A matéria completa estará disponível hoje, às 14h, na versão digital da Revista Distribuição em seu site.