Atacadistas buscam recuperação no segundo semestre

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O faturamento do segmento atacadista distribuidor anulou o desempenho ruim de junho (queda de 10,40%) e cresceu 11,72% em julho. Em relação ao mesmo mês de 2013, no entanto, a queda persiste, atingindo 1,9%. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o crescimento foi de 1,27%, abaixo da expectativa para fechar 2014, que é de 2,5%. A pesquisa mensal da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração), leva em consideração o faturamento de um conjunto representativo de empresas que fornece números preliminares sobre o setor.

“A crescente desconfiança do consumidor, que está endividado, percebe a inflação corroendo o seu poder de compra e já vê no horizonte a diminuição do crescimento da renda, resultou na redução do ritmo de consumo. É perceptível a queda de volume. Em situações adversas, o comportamento do consumidor é imprevisível, ora trocando de produto, ora deixando de levar”, afirma o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho.

Para enfrentar esse cenário, a ABAD aposta na versatilidade do segmento para se adaptar e oferecer alternativas ao consumidor. Com estoques aumentados, principalmente em razão do fraco desempenho em junho, um dos objetivos é continuar motivando o varejista a fazer promoções.

A expectativa de fechar o ano com crescimento de 2,5%, um resultado bem superior à previsão para a economia como um todo, que é de 0,5%, leva em conta também a confiança em um segundo semestre melhor, com menos feriados. Os seis últimos meses do ano são tradicionalmente mais fortes em vendas em razão principalmente do período de Natal, que é considerado um dos melhores para atacado e varejo.

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