Otimismo cresce e consumidor vai às compras

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O desempenho do varejo brasileiro em outubro, desconsiderados os negócios de automóveis e materiais de construção, representou o sexto mês consecutivo em alta, com expansão de 2,2% ante igual mês do ano passado, relatou a Mastercard.

Já no resultado do trimestre encerrado em outubro (agosto a outubro) ante igual período do ano passado, foi verificada uma alta de 2,9%, o que caracteriza uma desaceleração em relação ao desempenho das vendas no terceiro trimestre de 2017 (julho a setembro), que tiveram crescimento de 3,2% ante o registrado no período equivalente do ano anterior. Para a empresa, a perspectiva do varejo para os próximos meses é de melhora gradativa das vendas.

“É importante pontuar que o consumidor, aos poucos, passa a ter uma percepção mais otimista do ambiente econômico, com a ligeira tendência de queda da taxa de desemprego. Isso, consequentemente, gera uma sutil melhora no crescimento da massa salarial e um aumento na concessão de crédito, que tem impactado positivamente o varejo”, aponta o economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima.

As vendas online tiveram crescimento muito superior ao comércio em geral, indicam os dados da Mastercard. A expansão em outubro chegou a 20,9% na comparação anual. Importante data para o varejo no mês, foi apurado crescimento de 4,2% das vendas do Dia das Crianças, o que contribuiu para o desempenho do mês como um todo, afirma a Mastercard.

Na avaliação por setor, supermercados, material de construção, artigos farmacêuticos, móveis e eletrodomésticos ficaram acima do patamar registrado em outubro. Já os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico, vestuários e combustíveis ficaram aquém do crescimento médio de 2,2%.

Por região, as vendas tiveram maior crescimento no Sul, com 4,1%. No Norte, houve alta de 2,7%, enquanto no Sudeste, a expansão foi de 2,5%. Ainda no terreno positivo, mas abaixo da média do mês, a região Nordeste teve alta de 0,7%. Apenas o Centro-Oeste registrou queda em outubro, com retração de 0,3% das vendas ante igual mês de 2016.

Fonte Diário do Comércio
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