Unimed Paulistana processa a ANS

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Às vésperas do fim do prazo para se desfazer de sua carteira de clientes, a Unimed Paulistana conta com uma decisão na Justiça para reverter a determinação. A operadora, que foi obrigada a vender seu cadastro de beneficiários até sexta-feira (2) por estar quebrada, considera ainda ter viabilidade econômico-financeira para seguir na ativa. As informações são do site IG.

A esperança da operadora é que o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1º Região – com sede no Distrito Federal – reveja a decisão em que negou o pedido para suspender a alienação da carteira, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 1º de setembro. Ele não tem prazo para dar a decisão.

Nesse processo, – que foi apresentado em Brasília embora a Paulistana tenha sede em São Paulo e a ANS, no Rio -, a operadora argumenta que a sua viabilidade econômico-financeira foi atestada por um parecer da consultoria PWC e que poderia ser confirmada por meio de uma perícia judicial.

As chances de obter uma vitória, entretanto, são pequenas. Em 15 de setembro, o desembargador Souza Prudente escreveu que a Unimed Paulistana já reconheceu passar por dificuldades financeiras “sem perspectiva ou implementação de medidas concretas para resolução da pendência”, e que isso tem se refletido em prejuízos ao “universo de consumidores” da operadora.

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